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Música

Natal em Lisboa: Concertos nas igrejas

O mau tempo não impediu que dezenas de pessoas lotassem este domingo a igreja de S. Nicolau, na baixa, para ouvir o Coro Sinfónico Lisboa Cantat, que marcou o início dos “Concertos em Igrejas”.

«Tem um custo, mas vale a pena. Acabamos por ter as salas, ou melhor, as igrejas, sempre cheias e as pessoas a gostar muito», disse à Lusa Paulo Braga, da administração da EGEAC, empresa municipal responsável pela animação cultural.

Perante o balanço positivo, Paulo Braga afirma que a iniciativa continuará a animar a capital por muito tempo: «Enquanto houver igrejas, enquanto houver Natal, enquanto houver vontade de concertos de Natal, cá estaremos para os organizar».

 

Dia 10 de dezembro

Cantos da Lusofonia – O Natal em Portugal e nas Américas

Ensemble Peregrinação – Escola de Música do Conservatório Nacional

Igreja da Madalena

21h30

O repertório é particularmente dedicado à música sacra dos séculos XVI e XVII, cotejando assim o grande D. Pedro de Cristo, os vilancicos em língua nahuatl e quechua, ou em crioulo sul-americano e da Guiné. É apresentado também um panorama das músicas tradicionais do mundo que falou ou fala português, desde o Brasil a Timor, passando por Portugal. Esperamos que este singelo programa ajude a reviver as aventuras dos Fernão Mendes Pinto desta terra, dos Francisco Xavier do céu, lembrar a epopeia realizada pelos portugueses de antanho e a tarefa incompleta por eles desempenhada de aproximar os diversos mundos deste planeta.

Obras: Verbum caro factum est: Y la Virgen le dezia (Anónimo), Cum decore (Tielman Susato), Andorinha gloriosa (Simão Barreto), Tleycantimo choquiliya (Gaspar Fernandes), Dios itlaçonantzine (Anónimo), El Dindirindín (Mateo Flecha), Ea, peregrinos! (Matías de Durango), O Magnum Mysterium (D. Pedro de Cristo), Adoramus te (João Rodrigues Esteves), Quem vidistis (Estevão Lopes Morago), Natal (Elvas) (Mário de Sampayo Ribeiro), Natal (Madeira) (Harmonização de Rufino Silva),

 

Dia 11

Grupo Coral do Centro de Estudos Musicais da Maia

Igreja da Memória (Largo da Memória, Ajuda, junto ao Jardim Botânico)

16h00

A escolha de grande parte do repertório do Grupo Coral do CEMM baseia-se essencialmente na música erudita europeia, abordando hinos ou cânticos natalícios de compositores consagrados, com a particularidade da sua tradução para português e em alguns casos com harmonizações e arranjos originais escritos por Rúben Andrade.

Obras: Ao Único, Noite de Paz (Franz Gruber, arranjos de Rúben Andrade), De Belém a Linda História - Melodia natalícia polonesa (Arranjos: Rúben Andrade), Num berço de palhas - James Murray (Arranjos: Rúben Andrade), Eis os Magos (Jonh Hopkins, arranjos de Rúben Andrade), Surgem Anjos proclamando (Tradicional francesa, arranjos de Rúben Andrade), Cantam Anjos Harmonias (Felix Mendelssohn), Cantai que o Salvador Chegou (Georg Friedrich Händel), Jesus a Alegria dos Homens (Johann Sebastian Bach), Adeste Fideles (John Francis Wade, arranjos de Rúben Andrade), Primeiro Natal (Melodia tradicional inglesa, arranjos de Rúben Andrade), Dind Dong! Merrily on High (Tradicional inglesa, harmonização de Charles Wood), God Rest you Merry, Gentlemen (Tradicional inglesa, arranjos de David Willcocks), Merry Christmas (Tradicional inglesa), Panis Angelicus (César Franck)

 

Dia 12

Coro Regina Coeli & Orquestra Filarmonia das Beiras

Igreja da Graça

16h00

A Cantata “Jauchzet Gott in allen Landen” BWV 51 de Johann Sebastian Bach foi composta em 1726 para o 15º Domingo depois da Trindade ou, segundo o próprio Bach, para qualquer outra ocasião («et in ogni tempo»). A clareza de estilo e forma desta cantata, em que música e texto estão em perfeita união, evidencia o caráter virtuoso e concertante do primeiro e últimos andamentos, em contraste com o terceiro, mais contemplativo.
A Oratória de Natal, composta por Camile Saint-Saëns, compositor com uma vasta obra que vai desde a música sacra à música secular, da música vocal à música instrumental e onde se incluem oratórias, óperas, canções, música de câmara e música sinfónica, e música para tecla entre outros géneros, não aparece com a frequência que seria de esperar nos programas de concertos. Escrita em 1858, a Oratória de Natal vem demonstrar as características clássicas da música de Saint-Saëns, no que diz respeito à forma, à estrutura e ainda ao nível melódico e harmónico, transmitindo em simultâneo um ambiente festivo, próprio para a ocasião, mas ao mesmo tempo de grande tranquilidade e esperança.

Obras: Johann Sebastian Bach: Cantata “Jauchzet Gott in allen Landen” BWV 51; Ária: “Jauchzet Gott in allen Landen”; Recitativo: “Wir betten zu dem Tempel”; Ária: “Höchster, mache deine Güte”; Choral: “Sei Lob und Preis mit Ehren”; Ária: “Alleluja”. Camille Saint-Saëns: Oratória de Natal: Prelúdio, Et pastores erant in regione, Extectans expactavi Dominum, Domine, ego crediti, Benedictus, Quare fremuereunt gentes?, Tecum principium, Alleluia. Laudate caeli, Consurge, Filia Sion. Alleluia., Tolite hóstias

 

Dia 17

Orquestra Sinfónica Juvenil

Basílica da Estrela

21h30

A Missa in Angustiis – para os tempos de angústia, de rigor – ou Missa de Lord Nelson, em ré menor, é uma das catorze missas escritas por Joseph Haydn. Foi composta em 1798, em Eisenstadt. É a décima primeira, composta no final da sua vida, entre o seu regresso de Londres, em 1795, e o fim da sua carreira de compositor, em 1802. Caracterizada por um constante ambiente dramático, a que não é estranho a tonalidade sombria de ré menor, trata-se da Missa mais popular do compositor. Na sua sonoridade característica é uma obra considerada, hoje, como o ponto mais alto da composição litúrgica de Joseph Haydn.

Obras: Kyrie; Gloria; Qui tolli; Credo; Et resurrexit; Sanctus; Benedictus; Agnus Dei; Dona

 

Dia 18

Natal Barroco

Companhia de Ópera do Castelo

Igreja de Santo Agostinho (Marvila)

16h00

Este programa enaltece o Natal a partir de algum do mais extraordinário repertório com que o Barroco do norte da Europa nos presenteou. Em pleno século XVIII, a música sacra tinha um papel muito importante na sociedade. A Igreja como patrona das artes em geral, da música em particular, incumbia compositores importantes de “secularizar” em música o Evangelho. As obras sacras propostas - de Johann Sebastian Bach, Georg Philipp Telemann e Heinrich Ignaz Franz von Biber retratam os vários momentos que antecedem o nascimento de Jesus Cristo até à adoração do menino, com uma música sacra não apenas pelo conteúdo dos seus textos, mas pela grandeza, expressividade e fé nela expressas. O conteúdo dos textos usados por estes compositores aliados a uma música de uma beleza e fé impressionantes é uma mensagem tocante com séculos de riqueza espiritual e esperança.

Obras: Johann Sebastian Bach: Ária da Paixão segundo São João BWV 245 - Ich folge dir gleichfals mit freudigen Schritten (Também te sigo Senhor, com passos alegres). G. Ph. Telemann: Trio sonata em Fá Maior; Lauter Wonne, Lauter Freude (Soem a Alegria e Felicidade). Heinrich Ignaz Franz von Biber: Sonata das Rozenkrant-sonaten (sonatas do Rosário), Sonata da Anunciação. Johann Sebastian Bach: Ária da Oratória de Natal (Weihnachts-Oratorium), BWV 248; FlöBst, mein Heiland, flöBst dein Namen (Transporta, Ó Salvador, o teu nome)

 

Dia 19

Natal Europeu

Orquestra de Câmara Portuguesa

Igreja de S. Domingos

16h00

Num programa romântico que percorre várias correntes musicais do Velho Continente, a Orquestra de Câmara Portuguesa (OCP) oferece a música intensa da maravilhosa Serenata para Cordas do compositor russo Pyotr Ilyich Tchaikovsky. Para abrir o concerto, a vitalidade criativa de um dos maiores génios da música portuguesa, o compositor Joly Braga Santos: uma obra de contrastes e contagiantes ritmos convocadores de uma serenidade espiritual inefável. Um concerto comentado e apresentado pelo maestro Pedro Carneiro.

Obras: Joly Braga Santos: Concerto em Ré, para orquestra de cordas, op.17. Pyotr Ilyich Tchaikovsky: Serenata para Cordas em Dó Maior, op. 48

 

Notícia: Lusa / SNPC
Textos: Câmara Municipal de Lisboa
© SNPC | 05.12.10

FotoIgreja da Memória

 

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