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D. José Policarpo

Cardeal-patriarca sublinha que cristãos devem ter «coragem» de assumir todas as realidades e diz que papa vai inspirar mudanças nas dioceses portuguesas

O cardeal-patriarca afirmou esta segunda-feira que a Páscoa exige aos cristãos «a coragem de assumir todas as realidades criadas» à luz da ressurreição e sublinhou que os sinais dados pelo papa inspiram mudanças nas dioceses portuguesas.

«Essa é também uma exigência para o nosso magistério de bispos: nada fica de fora do ensinamento da Igreja, mas é nosso dever falar de todas as realidades, iluminando-as com essa vocação de eternidade», sublinhou D. José Policarpo na intervenção de abertura da assembleia plenária do episcopado português, que decorre até quinta-feira em Fátima.

«Podemos falar de tudo, mas não devemos falar de nada sem iluminar a realidade com a luz pascal, que revela o verdadeiro sentido de todas as coisas», acrescentou o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa.

O prelado frisou que a Igreja Católica em Portugal tem consciência de que «é urgente» acentuar nos fiéis a sua «vocação de peregrinos do santuário celeste», dado que o desejo de participar «da plenitude da vida, em Deus, é frágil na compreensão da fé» de «muitos» católicos.

D. José Policarpo afirmou que o novo papa, «uma autêntica surpresa do Espírito Santo» que «está a surpreender mesmo aqueles que o elegeram», vai «com certeza» proceder a «reformas inevitáveis» na Igreja, conduzindo o exercício do pontificado à sua «verdade» e «funcionalidade».

«Corrigir algo que também sentimos nas nossas dioceses que é dar prioridade à vitalidade pastoral, não deixando que a burocracia administrativa tome o primeiro lugar», prosseguiu o cardeal-patriarca de Lisboa.

«Estejamos abertos às exigências da surpresa. Também nas nossas estruturas diocesanas há muito que mudar», frisou.

Na Cúria da Santa Sé, a «reforma tem de ser feita revalorizando a doutrina do Concílio Vaticano II [1962-1965] sobre a colegialidade dos Bispos e a justa autonomia das Igrejas particulares».

Francisco «foi muito claro» ao realçar que quer «uma Igreja pobre, ao serviço dos pobres» e «teve a ousadia» de traduzir essa prioridade na «simplicidade no vestir», na «renúncia às joias preciosas» e na escolha de um espaço para viver, a Casa de Santa Marta em vez do apartamento pontifício, onde a «convivência» eclesial constitui um «dado fundamental», referiu.

A intervenção salientou também a «predileção pelos jovens» apontada pelo papa, a par da «importância da ternura», que deve estar presente «na relação pastoral».

A terminar, D. José Policarpo assinalou que Francisco lhe pediu «duas vezes» para que consagrasse o seu ministério a Nossa Senhora de Fátima.

«É mandato que posso cumprir no silêncio da oração. Mas seria belo que toda a Conferência Episcopal se associasse à realização deste pedido», disse.

 

Rui Jorge Martins
© SNPC | 09.04.13

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