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"Esperar contra toda a esperança": Jornadas Teológicas debatem arte, filosofia, Bíblia, política, família, sofrimento e fim dos tempos

Imagem Cartaz (det.) | D.R.

"Esperar contra toda a esperança": Jornadas Teológicas debatem arte, filosofia, Bíblia, política, família, sofrimento e fim dos tempos

As 36.ªs Jornadas de Estudos Teológicos da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa, que decorrem de 11 a 13 de fevereiro, vão ser dedicadas ao tema "Esperar contra toda a esperança".

A partir do versículo inicial da primeira carta de S. Paulo a Timóteo - «Cristo [é] a nossa esperança», são declinadas três orientações: «N’Ele se encontram razões para a esperança; n’Ele a esperança é anunciada e construída; n’Ele é possível esperar com os outros e para os outros».

«As Jornadas de Teologia seguirão este mesmo itinerário: Da esperança que encontrámos à sua profecia no hoje da história; Da esperança que nos anima à sua vivência eclesial e comunitária. Porque peregrina no tempo e no mundo, a Igreja continua a "esperar contra toda a esperança"», refere a nota de apresentação.

O primeiro dia, que tem como tema "Chegar a conhecer Deus, o verdadeiro Deus: Isto significa receber esperança", extraído da encíclica "Spe salvi", de Bento XVI, começa com a sessão de lançamento do encontro, pelas 16h00, com o diretor da Faculdade de Teologia, João Lourenço, e Alexandre Palma.

"Esperar contra toda a esperança - Uma leitura paulina" (José Tolentino Mendonça) e "Salvos na esperança: Uma leitura a partir da 'Spe salvi'" (José Jacinto de Farias), são as duas conferências que abrem as Jornadas, a partir das 16h30, como  moderação de Armindo Vaz.

Das 18h30 às 20h00 realiza-se um painel sobre "Filosofia da esperança" (Américo Pereira), "Arte e esperança" (Paulo Pires do Vale) e "Comunicação e esperança" (António Rego); a moderação é de Teresa Messias.

"Precisamos também de testemunhas, de mártires, que se entregaram totalmente, para que nos manifestem, dia após dia [a certeza da verdadeira grande esperança]": é com esta declaração da "Spe salvi" que decorrem os trabalhos do segundo dia, que à semelhança dos restantes se iniciam às 16h00.

As duas intervenções iniciais, "A relevância profética do olhar apocalíptico sobre a História" (José Carlos Carvalho) e "Politique et prophétie: l'audace de l'espérance" (Philippe Bordeyne), são moderadas por José Nunes.

"E 'por fim tudo acabará bem'? Uma esperança de salvação para todos", por António Martins, é a conferência marcada para as 18h00, antecedendo um painel em que se debate "Profecia e missão" (José Vieira), "Profecia e cidadania" (Eugénio da Fonseca) e "Profecia e desenvolvimento" (Celine Moedas), com moderação de Luísa Almendra.

O último dia das Jornadas, 13 de fevereiro, orienta-se para a frase "A salvação foi sempre considerada como uma realidade comunitária", igualmente retirada da "Spe salvi", e começa com a conferência "Quel témoignage d'espérance les commaunautés chrétiennes peuvent-elles offrir aux familles d'aujourd'hui? (Philippe Nordeyne), com moderação de Jerónimo Trigo.

"Contextos comunitários de esperança... na família" (Maria Cristina Flores Ribeiro, José Flores Ribeiro), "... na experiência com pessoas com deficiência" (Isabel Vale), e "... no sofrimento" (Fernando Sampaio) constituem os temas do painel que decorre das 16h45 às 18h00, moderado por Luísa Almendra.

A iniciativa, que tem lugar na Universidade Católica, termina com a sessão solene de distribuição de diplomas, às 18h30.

Em novembro, o diretor da Faculdade de Teologia disse ao Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura que a instituição «procura sentir as inquietações da sociedade, que a Igreja vive, e oferecer contributos que deixem uma interpelação significativa».

 

Rui Jorge Martins
Publicado em 03.02.2015 | Atualizado em 25.04.2023

 

 

 
Imagem Cartaz | D.R.
O diretor da Faculdade de Teologia salientou que a instituição «procura sentir as inquietações da sociedade, que a Igreja vive, e oferecer contributos que deixem uma interpelação significativa»
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