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Evangelização é «essencialmente» anúncio a quem desconhece Cristo ou àqueles «que sempre o recusaram», lembra papa

O papa sublinha na sua primeira exortação apostólica, “Evangelii gaudium” (A alegria do Evangelho), que «a evangelização está essencialmente relacionada com a proclamação do Evangelho àqueles que não conhecem Jesus Cristo ou que sempre o recusaram».

«Todos têm o direito de receber o Evangelho. Os cristãos têm o dever de o anunciar, sem excluir ninguém, e não como quem impõe uma nova obrigação, mas como quem partilha uma alegria, indica um horizonte maravilhoso, oferece um banquete apetecível. A Igreja não cresce por proselitismo, mas “por atração”, frisa Francisco.

Por isso, os cristãos não podem «ficar tranquilos, em espera passiva» dentro das igrejas, «sendo necessário passar de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária», naquela que é uma missão que «continua a ser a fonte das maiores alegrias para a Igreja».

«Jesus Cristo pode romper também os esquemas enfadonhos em que pretendemos aprisioná-lo, e surpreende-nos com a sua constante criatividade divina. Sempre que procuramos voltar à fonte e recuperar o frescor original do Evangelho, despontam novas estradas, métodos criativos, outras formas de expressão, sinais mais eloquentes, palavras cheias de renovado significado para o mundo atual. Na realidade, toda a ação evangelizadora autêntica é sempre “nova”», acrescenta.

Alguns excertos da introdução, intitulada «Alegria que se renova e comunica», onde Francisco reafirma o primado da misericórdia de Deus

«O grande risco do mundo atual, com a sua múltipla e avassaladora oferta de consumo, é uma tristeza individualista que brota do coração comodista e mesquinho, da busca desordenada de prazeres superficiais, da consciência isolada. Quando a vida interior se fecha nos próprios interesses, deixa de haver espaço para os outros, já não entram os pobres, já não se ouve a voz de Deus, já não se goza da doce alegria do seu amor, nem fervilha o entusiasmo de fazer o bem. Este é um risco, certo e permanente, que correm também os crentes. Muitos caem nele, transformando-se em pessoas ressentidas, queixosas, sem vida.» (2)

«Convido todo o cristão, em qualquer lugar e situação que se encontre, a renovar hoje mesmo o seu encontro pessoal com Jesus Cristo ou, pelo menos, a tomar a decisão de se deixar encontrar por Ele, de o procurar dia a dia sem cessar. Não há motivo para alguém poder pensar que este convite não lhe diz respeito, já que “da alegria trazida pelo Senhor ninguém é excluído”. (3)

«Ele [Deus] perdoa setenta vezes sete. Volta uma vez e outra a carregar-nos aos seus ombros. Ninguém nos pode tirar a dignidade que este amor infinito e inabalável nos confere. Ele permite-nos levantar a cabeça e recomeçar, com uma ternura que nunca nos defrauda e sempre nos pode restituir a alegria. Não fujamos da ressurreição de Jesus; nunca nos demos por mortos, suceda o que suceder. Que nada possa mais do que a sua vida que nos impele para diante!» (3)

«Em toda a vida da Igreja, deve‑se sempre manifestar que a iniciativa pertence a Deus, «porque Ele nos amou primeiro» (1Jo 4,19) e é «só Deus que faz crescer» (1Cor 3,7). Esta convicção permite-nos manter a alegria no meio duma tarefa tão exigente e desafiadora que ocupa inteiramente a nossa vida. Pede-nos tudo, mas ao mesmo tempo dá-nos tudo.» (12)

 

Nota: Tradução não oficial.

 

Rui Jorge Martins
© SNPC | 27.11.13

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