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Cinema

Igreja Católica volta a atribuir prémio "Árvore da Vida" no IndieLisboa

A um mês de encetar a sua nona edição, o IndieLisboa, Festival Internacional de Cinema Independente que conta com um prémio atribuído pela Igreja Católica, apresentou-se esta terça-feira à imprensa.

Contra ventos e marés (leia-se contenções orçamentais), a equipa da Zero em Comportamento formada por Nuno Sena, Miguel Valverde, Rui Miguel Pereira e Possidónio Cachapa revelaram os segredos dos dez dias que prometem agitar o panorama cinematográfico nacional.

De 26 de abril a 6 de maio os 233 filmes internacionais e nacionais, dos 3880 recebidos, distribuem-se pelos ecrãs da Culturgest e dos cinemas Londres e São Jorge.

A seleção, que com menos dinheiro conseguiu reunir mais filmes portugueses – seis longas e 32 curtas – e mais estreias mundiais, demonstra uma «vontade de desbravar novos caminhos, um cinema que não é formatado nem é convencional», referiu Nuno Sena.

Entre os 38 filmes escolhidos para a competição nacional contam-se as longas “A Casa” de Júlio Alves, “Em segunda Mão” de Catarina Ruivo, com o último papel em cinema do falecido ator Pedro Hestnes, e “Jesus por um dia” de Helena Inverno e Verónica Castro, documentário que segue de perto os prisioneiros duma cadeia transmontana nos seus preparativos da encenação da Via Sacra.

Fora de concurso serão exibidos “Rafa”, de João Salaviza, premiado com o Urso de Ouro em Berlim, “Raul Brandão era um grande escritor”, que João Canijo realizou para Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012, e “A vossa casa”, de João Mário Grilo.

A longa-metragem “Dark Horse”, de Todd Solondz, foi escolhida para a abertura do IndieLisboa, enquanto que “Le Skylab”, ficção autobiografada da realizadora e atriz francesa Julie Delpy, encerra o festival.

A maior fatia da programação deste ano, quase metade do total, cabe à ficção, seguindo-se o documentário, a animação e o cinema experimental.

Como sempre o cinema jovem faz-se representar na secção Indiejunior com um entusiasmante rol de filmes para os mais novos.

No âmbito das atividades paralelas, decorre a 2 de maio um encontro no Cinema São Jorge sobre o atual estado do cinema português pelo olhar dos realizadores mais novos.

Pela terceira vez consecutiva a Igreja Católica junta-se ao festival com o seu prémio Árvore da Vida, que contempla as curtas e longas metragens da competição nacional.

Nesta nona edição o júri é composto pela professora e investigadora Inês Gil, a jornalista Margarida Ataíde, ambas do Grupo de Cinema do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, e Rui Martins, do mesmo organismo.

 

Margarida Ataíde, com Rui Martins e agências
© SNPC | 28.03.12

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