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O cristão é sempre cordeiro, nunca lobo, diz papa Francisco, que pede «alegria» na vida e no testemunho

O cristão é uma pessoa que está sempre a caminhar, é alegre e nunca deve recorrer à violência ou astúcia maligna para fazer valer a sua perspetiva, frisou hoje o papa Francisco na missa a que presidiu, no Vaticano.

O discípulo de Cristo «deve permanecer sempre cordeiro» que é enviado para o «meio dos lobos», afirmou o papa, citado pela Rádio Vaticano, a propósito da festa dos apóstolos Cirilo e Metódio, padroeiros da Europa, que os católicos evocam esta sexta-feira (cf. Artigos relacionados).

«Por vezes, a tentação faz-nos pensar: “Mas isto é difícil, estes lobos são espertos e eu serei ainda mais esperto do que eles”. Cordeiro. Parvo não, mas cordeiro. Com a astúcia cristã, mas cordeiro sempre. Porque se tu és cordeiro, Ele defende-te. Mas se tu te sentes forte como o lobo, Ele não te defende, deixa-te só e os lobos comer-te-ão cru. Como cordeiro», apontou.

Segundo o papa, o cristão deve também responder ao apelo de Jesus, que antes da ascensão ao céu mandou aos apóstolos que fossem por todo o mundo anunciar o Evangelho.

Os católicos não podem ser pessoas que permaneçam paradas, e se tal acontece é porque têm «alguma doença» na sua identidade: «O cristão é discípulo para caminhar, para andar».

Francisco lembrou o que sucedeu ao apóstolo Paulo em Antioquia, que ao encontrar obstáculos por parte dos judeus, decidiu anunciar Cristo aos pagãos, porque Jesus «exorta a ir às encruzilhadas dos caminhos» e a convidar «todos, bons e maus».

O terceiro aspeto da identidade cristã é o seu «estilo», que deve ser pontuado pela «alegria»: «Não se pode caminhar como cristão sem alegria, não se pode caminhar como cordeiro sem alegria», mesmo «nos problemas, mesmo nas dificuldades, mesmo nos próprios erros e pecados».

«Não fazem um favor ao Senhor nem à Igreja aqueles cristãos que têm um tempo de adagio-lamentoso, que vivem sempre assim, lamentando-se de tudo, tristes. Este não é o estilo do discípulo», declarou.

«A tristeza excessiva, também a amargura, leva-nos a viver um assim chamado cristianismo sem Cristo; a cruz esvazia os cristãos que estão diante o sepulcro a chorar, como Madalena, mas sem a alegria de ter encontrado o ressuscitado», acrescentou.

O discípulo de hoje e de sempre, assinalou Francisco ao sintetizar as três dimensões que constituem a identidade cristã, é como um «cordeiro» que não se basta «na sua força» e que «caminha com alegria».

 

Rui Jorge Martins
© SNPC | 14.02.14

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FotoPapa Francisco
Vaticano, 12.2.2014
Foto: REUTERS/Tony Gentile

 

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