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Pensar as questões éticas contemporâneas para uma cultura renovada

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Imagem Cartaz (det.) | D.R.

«Na vida pública, na política, se não houver a ética, uma ética de referência, tudo é possível e tudo se pode fazer. E, quando lemos os jornais, vemos como a falta de ética na vida pública causa tanto dano à humanidade inteira.»

Esta foi uma declaração do papa Francisco proferida dois meses após a sua eleição e que pode servir de fundamento para o curso “Questões éticas contemporâneas”, que começa a 9 de outubro, em Lisboa, prolongando-se até 29 de fevereiro.

As migrações, a ecologia, a pena de morte e a eutanásia são alguns dos temas em debate, introduzidos por Américo Pereira, professor da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica e colaborador regular da página do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.

As sessões, que decorrem na Escola de Leigos do Patriarcado de Lisboa, refletem, sucessivamente, sobre “O que é isto da ética?” (2 aulas), “A humanidade como movimento” (2), “O bem-comum” (1) e “A guerra” (2).

O itinerário continua com “As migrações” (2), “Ecologia - Ambiente e Pessoa” (2), “Pena de morte” (1), “Aborto” (1), “Eutanásia” (1) e “Um mundo bom (1), tema que conclui a proposta.

Referindo-se, ainda em 2013, à «responsabilidade social», Francisco acentuou que ela «exige um certo tipo de paradigma cultural e, consequentemente, de política»: «Somos responsáveis pela formação de novas gerações, por ajudá-las a ser hábeis na economia e na política, e firmes nos valores éticos».

«É nossa responsabilidade, embora sempre limitada, esta compreensão global da realidade, observando, medindo, avaliando, para tomar decisões na hora presente, mas estendendo o olhar para o futuro, refletindo sobre as consequências de tais decisões. Quem atua responsavelmente, submete a própria ação aos direitos dos outros e ao juízo de Deus. Este sentido ético aparece, nos nossos dias, como um desafio histórico sem precedentes; devemos procurá-lo, devemos inseri-lo na própria sociedade. Além da racionalidade científica e técnica, na atual situação, impõe-se o vínculo moral com uma responsabilidade social e profundamente solidária», vincou Francisco.

Os encontros realizam-se na igreja do Sagrado Coração de Jesus (Rua Camilo Castelo Branco, 4), das 18h30 às 19h50. As inscrições fazem-se no local, no próprio dia ou no Secretariado do Instituto Diocesano da Formação Cristã.



 

SNPC
Publicado em 02.10.2017

 

 

 
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