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Santuário de Fátima evoca 100 anos de música sacra em concerto de órgão

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Santuário de Fátima evoca 100 anos de música sacra em concerto de órgão

A basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima acolhe a 10 de julho, pelas 15h30, o quarto concerto do ciclo de órgão, no âmbito do centenário das aparições da Virgem Maria aos pastorinhos (1917-2017), que será interpretado por Filipe Veríssimo.

«Para além de duas obras referenciando temas marianos – “A Tocata, Fuga e Hino sobre o Ave maris stella” (1931), de Flor Peeters, e “Salve Regina” (1877) de Franz Liszt -, o organista titular da Igreja de Nossa Senhora da Lapa, no Porto, interpretará ainda a monumental Sinfonia da Paixão de Marcel Dupré, obra emblemática do início do séc. XX», refere uma nota enviada hoje ao Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.

O ciclo do órgão do santuário de Fátima é composto por seis concertos que propõem um repertório criado em diversas épocas e geografias, com estilos variados, representando períodos de 100 anos de música alemã, francesa, sacra e contemporânea, bem como hinos marianos.

Estes concertos, abertos ao público, «permitirão a fruição das capacidades expressivas do órgão de tubos da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, reestruturado», acrescenta o comunicado.

No quinto concerto, agendado para 14 de agosto, Giampaolo Di Rosa percorre um século de composições marianas, com recurso a improvisações. O ciclo termina a 9 de outubro, com o organista titular do Santuário de Fátima, João Santos, a interpretar 100 anos de música francesa.

Construído em 1951 pela empresa italiana Fratelli Ruffatti, o órgão da basílica mais antiga do santuário da Cova da Iria é o maior instrumento do género em Portugal, com 90 registos e cerca de 6500 tubos.

A reestruturação, realizada pelos especialistas italianos da firma Mascioni Organi, conservou parte da tubaria original e acrescentou alguns registos, «com o intuito de conferir ao instrumento uma sonoridade homogénea e moderna», explica o santuário.

«A nova conceção foi idealizada tendo em vista a filosofia de um órgão sinfónico, caracterizando-se pelos detalhes de cada registo em separado, mas também, pela poderosa massa sonora, tornando-o apto para a interpretação de todo o repertório organístico.»

Em termos musicais, as celebrações do centenário das aparições terminam a 13 de outubro de 2017 com um concerto que inclui uma peça do compositor escocês James MacMillan e uma composição de Eurico Carrapatoso, distinguido pelo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura com o Prémio Árvore da Vida-Padre Manuel Antunes.

As obras serão interpretadas pelo Coro e Orquestra Gulbenkian, sob a direção da maestrina Joana Carneiro.

 

Rui Jorge Martins
Publicado em 30.06.2016 | Atualizado em 16.04.2023

 

 
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A nova conceção do órgão «foi idealizada tendo em vista a filosofia de um órgão sinfónico, caracterizando-se pelos detalhes de cada registo em separado, mas também, pela poderosa massa sonora, tornando-o apto para a interpretação de todo o repertório organístico»
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