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Roma

Teólogos, filósofos e cientistas debateram conhecimentos sobre início do universo

O diálogo entre filósofos, teólogos e cientistas é possível, mesmo quando se debatem questões fundamentais, como a origem e o fim de todas as coisas.

Foi precisamente sobre o começo do universo que esta segunda-feira a Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, organizou um colóquio com especialistas de diferentes domínios do conhecimento.

De onde vêm as coisas? Como e qual o motivo porque tudo começou? Não há, provavelmente, perguntas mais antigas do que estas, que são o ponto de partida de uma pesquisa contínua.

O depoimento do padre Gabriele Gionti, do Observatório Astronómico do Vaticano:

«Sabemos, seguramente, que a atual teoria do “Big Bang” é a que melhor explica os dados experimentais de que dispomos até à data.

Sabemos, com segurança, que houve uma “fase quente” do universo, seguida por uma fase de arrefecimento. No entanto, há um problema conceitual: não temos atualmente nenhuma teoria que explique a física dos primeiros momentos do universo. Existem várias propostas, mas nenhuma delas é considerada a "teoria".

Naturalmente que a investigação científica não fecha a porta ao olhar - e às respostas - do homem de fé.

O nível científico, o nível filosófico e o nível teológico correm em paralelo. Pode ser-se, seguramente, uma pessoa de ciência, fazer ciência ao mais alto nível, sem que isto, necessariamente, coloque em crise as suas convicções religiosas.

Com efeito, muitas vezes é fácil que uma pessoa de fé encontre confirmações a posteriori de sua fé. A existência de um mundo que é racional, que é explicável com as leis da matemática, não está em desacordo com a ideia de que há um Deus benevolente, um Deus de amor que criou este universo. Desta forma, o facto que é racional demonstra posteriormente que este amor concretiza-se num universo que é harmonioso e perfeito.»

Para Michelina Tenace, diretora do Departamento de Teologia Fundamental da Universidade Gregoriana, «tanto a ciência como a teologia procuram dar uma explicação, uma interpretação, e procuram chegar a uma verdade».

«Qual é a afirmação importante? Que nenhuma verdade, se é verdade, exclui a outra. O interesse comum, portanto, é descobrir como este mundo pode responder à vida, permitir a vida, melhorar a vida: é uma procura comum ao teólogo, ao filósofo e ao cientista», acrescentou.

 

News.va
© SNPC (trad.) | 12.11.13

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