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Espiritualidade

Sabores de Deus

«Sabores de Deus» é o título de livro editado pelos alunos finalistas do Mestrado Integrado em Teologia 2008/9, da Universidade Católica Portuguesa, Lisboa. São 101 passagens bíblicas, seguidas de preces para as refeições.

José Tolentino Mendonça escreve, no prefácio:

«Lendo os Evangelhos não conseguimos, talvez, preparar um jantar. Mas somos seguramente capazes de organizar uma refeição, e uma refeição festiva: quem convidar primeiro, como distribuir os convivas em torno à mesa, que atitude assumir... Uma das últimas coisas que Jesus disse liga-se com a mesa: “desejei ardentemente comer esta Páscoa convosco” (Lucas 22,15). O comer em companhia não era para Ele puramente circunstancial. É interessante o verbo que utiliza, “desejei”, porque liga, sabiamente, a refeição ao desejo. Não se estranhe, por isso, que os Evangelhos narrem tantas refeições.

Mesa postaFrançoise Stijepovic

A comensalidade coloca sempre Jesus numa situação simbólica cheia de implicações para a revelação da Sua identidade e missão! Aí Jesus contou uma parábola (Lucas 7,41-42; Mateus 22,1-14), pois a mesa proporciona que se contem histórias (e que nessas se conte a nossa própria história). Ofereceu o perdão a uma pecadora (Lucas 7,36-50), pois à mesa se restauram os laços frágeis ou quebrados. Curou um doente (Lucas 14,2-5), pois a mesa é o lugar do cuidado e do amor que curam. E, sobretudo, Jesus antecipou à volta de uma mesa a Sua Páscoa, mostrando como a vida é chamada a tornar-se dom de Vida abundante.

No Livro do Apocalipse, essa espécie de guião da História em chave cristã, há uma imagem que cada uma das nossas refeições pode actualizar. Jesus está á porta e bate. E segreda ao nosso coração: quem “ouvir a minha voz e abrir a porta, Eu entrarei na sua casa e cearei com ele e ele comigo”.»

Última CeiaÚltima Ceia (C. 1150). Catedral de Chartres, França

- Agradecemos-te Senhor pela generosidade da natureza. Pedimos-Te que abençoes esta refeição que preparámos com a tua benignidade.

- Como é bela, Senhor, a partilha desta refeição com o nosso próximo. Que esta alegria não nos faça esquecer que um pobre ao redor da nossa mesa é sinal da tua presença que nos visita.

 

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© SNPC | 07.10.09

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