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Exposição

Cuerpos de Dolor

Mais que representar o sagrado, é «dar corpo ao sagrado». O corpo, o lugar do amor e da dor, da alegria e da tristeza, o lugar onde mais somos o que somos, e que desse lugar tão humano possamos aceder ao sagrado. Pelo corpo como via de acesso ao sagrado, o belo como sedução daquilo que nos ultrapassa  e ultrapassa o que se inscreve no próprio corpo.

Representativas de um período central da formação dos povos ibéricos – no qual a religião era elemento indentitário crucial – as esculturas da mostra Cuerpos de Dolor, da coleção do Museo Nacional de Escultura (Valhadolid, Espanha), sugerem-nos os caráter exuberante, quase, teatral, do Barroco ibérico e da profundidade com que a dimensão espiritual impregnava a arte e as representações do mundo, então.

Mais que essa referida teatralidade, é o drama humano que, pelo corpo e inscrito no corpo, vai ao encontro do que nos transcende, e que, pelo belo, procuramos entendimento.

Cuerpos de Dolor, Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa, até 25 de março.

 

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João Amaro Correia
© SNPC | 20.02.12

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