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Daniel Serrão foi «homem de grandes causas» e «cristão de assumidas convicções», sublinha bispo do Porto

Daniel Serrão foi «homem de grandes causas» e «cristão de assumidas convicções», sublinha bispo do Porto

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O médico e investigador Daniel Serrão «foi um homem de grandes causas, um cristão de assumidas convicções e um cidadão de corajoso compromisso humano, cultural e social, sempre pautado pelo serviço do bem comum», considera o bispo do Porto.

Em nota datada de 9 de janeiro, um dia após a morte do professor catedrático jubilado, D. António Francisco dos Santos associa-se «à gratidão e à homenagem da Cidade, da Universidade do Porto, do Centro de Bioética da Universidade Católica e a tantas Instituições que criou e serviu».

Na nota publicada hoje na página da diocese portuense, o prelado recorda que Daniel Serrão assumiu «um reconhecido compromisso cívico, académico e cristão nas mais diversificadas vanguardas da missão».

«Não esquecemos, entre tantos outros méritos, que foi o iniciador da Bioética em Portugal e membro do Conselho Pontifício das Ciências da Vida, por indicação do Papa João Paulo II. É, por isso, de ação de graças a Deus e de homenagem ao Professor Daniel Serrão este nosso gesto», acentua o prelado.

Depois de evocar as pessoas a quem se deve «uma imensa gratidão», nomeadamente as «dotadas de uma inteligência brilhante, de um coração generoso, de uma vontade determinada e de uma fé esclarecida», a que se juntam a «simplicidade de vida, o heroísmo dos gestos corajosos, a sabedoria das decisões lúcidas, a grandeza dos testemunhos humildes», a nota sublinha que «Daniel Serrão é um desses exemplos maiores».



Daniel Serrão «foi testemunho exemplar e voz profética em tantas frentes de missão a favor da vida e ao serviço da fé», e por isso «a Igreja do Porto tem o dever de lhe dizer esta palavra de gratidão», assegurando «a certeza» de que prosseguirá esse «abençoado património»



«Num mundo marcado pela ansiedade diante do horizonte do futuro e preocupado por tantas razões, as válidas e as desnecessárias, vale a pena saber que há gente de inteligência lúcida, de coração largo e de generosidade ilimitada», escreve D. António Francisco dos Santos no texto intitulado "Em homenagem e em gratidão ao Professor Daniel Serrão".

Continua a haver «homens e mulheres, médicos de vocação, profissionais competentes, cristãos comprometidos, que vislumbram horizontes de esperança e que dão uso ao ouvido do coração, constituindo um porto seguro de abrigo à vida humana», refere.

«Vale a pena saber que há homens e mulheres que não se cansam de “cuidar” da vida da pessoa humana, em todas as fases, sobretudo quando ela é doente, quando sofre, quando está frágil, quanto é indefesa. Vale a pena saber que há homens e mulheres que tudo fazem para que na Humanidade surjam oásis habitados pela esperança nos avanços da ciência médica e pelo valor sagrado e intocável da vida humana», acrescenta.

Daniel Serrão, que morreu na Trofa, aos 88 anos, este domingo, dia em que os católicos em Portugal celebraram a Epifania, «foi testemunho exemplar e voz profética em tantas frentes de missão a favor da vida e ao serviço da fé», e por isso «a Igreja do Porto tem o dever de lhe dizer esta palavra de gratidão», assegurando «a certeza» de que prosseguirá esse «abençoado património» que deixou.

«A herança que nos lega na sua Família e no imperativo de tudo fazermos ao serviço da vida e da dignidade da pessoa humana deve ser um desígnio de missão e um propósito de ação para todos nós», frisa D. António Francisco dos Santos.



 

Rui Jorge Martins
Publicado em 10.01.2017 | Atualizado em 26.04.2023

 

 

 
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