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Instituto da Padroeira de Portugal criado para promover ciência e cultura

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Imagem Imaculada Conceição (det.) | Diego Velázquez | C. 1618 | National Gallery, Londres, Reino Unido | D.R.

«Promover, fomentar e organizar projectos científicos e culturais para o aprofundamento dos estudos sistemáticos» sobre a Imaculada Conceição é o principal objetivo do Instituto da Padroeira de Portugal para o Estudo da Mariologia, constituído a 1 de dezembro.

O organismo, que terá sede em Vila Viçosa, pretende aprofundar os estudos sistemáticos sobre a Padroeira e a «cultura religiosa mariana» em Portugal, anuncia uma nota de imprensa enviada ao Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.

«Preparar projetos de investigação para estudar as várias vertentes da cultura mariana da Padroeira de Portugal, em articulação, com as disciplinas da Arte, a Literatura, o Património e a Espiritualidade» é também um dos propósitos assumidos.

O IPPEM propõe-se «desenvolver ações culturais, tais como conferências, colóquios, congressos, encontros, exposições, roteiros turísticos em estreita ligação com outras entidades públicas e privadas.

«Fomentar a divulgação de obras e autores marianos», «conceder bolsas de estudo em todas as áreas científicas, em parceria com outras instituições universitárias» e «criar programas de graduação» que «promovam o aprofundamento dos estudos da Padroeira e da Mariologia» estão entre os objetivos da instituição.



Em Portugal, a fé nesta virtuosidade de Maria é vivida pelo menos desde o século XII, a partir do qual se conhecem diversas igrejas, capelas e altares dedicados à Imaculada Conceição



O protocolo da fundação foi assinado pelos reitores dos Santuários de Fátima e de Vila Viçosa, padres Carlos Cabecinhas e Francisco Couto, o historiador José Eduardo Franco, sacerdotes da arquidiocese de Évora, membros da Régia Confraria e investigadores de universidades portuguesas, entre outros subscritores.

Associação sem fins lucrativos, o IPPEM terá «no início de 2018» o ato solene de fundação.

A Igreja católica considera que a solenidade da Imaculada Conceição, «festa do começo absoluto», decorre da iniciativa de Deus, que para preparar a chegada de Jesus à humanidade, «preservou a Virgem Maria de toda a mancha de pecado original».

O papa Pio IX, em 1854, definiu como dogma de fé a Conceição Imaculada da Virgem, verdade na qual Maria se nos apresenta como a primeira redimida pela Páscoa (passagem da morte à ressurreição) de Cristo.

Em Portugal, a fé nesta virtuosidade de Maria é vivida pelo menos desde o século XII, a partir do qual se conhecem diversas igrejas, capelas e altares dedicados à Imaculada Conceição, que tem a sua solenidade litúrgica a 8 de dezembro.

O apogeu desta devoção ocorreu quando D. João IV, em 1646, reunidos os três Estados do Reino, consagrou o país e coroou a Imaculada Conceição como Rainha de Portugal.

O Santuário de Nossa Senhora da Conceição, em Vila Viçosa, arquidiocese de Évora, é um dos locais mais significativos da devoção portuguesa a Maria e à Imaculada Conceição.



 

SNPC
Com Secretariado Nacional de Liturgia
Publicado em 05.12.2017

 

 
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