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"Misa Criolla" vai ser ouvida na Noite dos Museus

A “Misa Criolla”, do argentino Ariel Ramírez (1921-2010), uma das obras mais conhecidas do país de origem do papa Francisco, vai ser interpretada na Noite dos Museus, a 18 de maio, na igreja do Colégio, em Ponta Delgada.

A missa, uma das primeiras a ser composta em vernáculo depois de o Concílio Vaticano II (1962-1965) ter autorizado a utilização litúrgica de outros idiomas que não o latim, é inspirada em música folclórica argentina e recorre a instrumentos e influências andinas.

O texto resulta de uma adaptação realizada pelos padres Antonio Osvaldo Catena, Alejandro Mayol y Jesús Gabriel Segade do texto litúrgico em espanhol da missa, tal como foi aprovado em 1963.

A obra, que compreende o Kyrie (Ato Penitencial), Glória, Credo, Santo e Agnus Dei (Cordeiro de Deus), surgiu após Ramírez visitar a Alemanha e ter ficado sensibilizado com o extermínio de milhões de judeus por parte do regime nazi durante a II Guerra Mundial (1939-1945).

A missa é dedicada a duas monjas alemãs, Elisabeth e Regina Brückner, que durante meses alimentaram prisioneiros de um campo de concentração, mesmo sabendo que qualquer ajuda aos reclusos seria punida com a morte.

A peça foi gravada em 1964 mas a apresentação pública só ocorreu três anos depois, na cidade alemã de Düsseldorf, numa viagem à Europa que conduziu Ramírez à presença do papa Paulo VI.

Distinguida com discos de ouro e platina, a “Misa Criolla” pretendia ir além do domínio católico, unindo todos os povos, independentemente das suas crenças, na procura da paz.

A composição vai ser interpretada às 21h30 no Núcleo de Arte Sacra do Museu Carlos Machado, em parceria com a associação Vox Cordis, que também executará outras composições, como “Hallelujah”, de Leonard Cohen, e “Here I am, Lord”, de Daniel L. Schutte. 

Este ano a Noite dos Museus coincide com o Dia Internacional dos Museus, 18 de maio. 

 

 

 

Rui Jorge Martins
© SNPC | 12.05.13

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