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Vila Real

Exposição «Da Terra aos Povos - A difusão do Cristianismo nos primeiros séculos»

A exposição, promovida pela Câmara Municipal de Vila Real, Vigararia Episcopal da Cultura e Centro Cultural de Lisboa Pedro Hispano, consta de 46 cartazes com fotografia e texto que introduzem o visitante à história do início e da primeira difusão do acontecimento cristão.

As mais recentes descobertas arqueológicas, que confirmam direta ou indiretamente a historicidade dos Evangelhos, são apresentadas e comentadas na primeira secção da mostra.

A primeira expansão do Cristianismo é descrita, sinteticamente, na segunda secção, que mostra em mapa as missões apostólicas de São Paulo e refere as dos outros apóstolos.

A terceira secção, a mais extensa, mostra, com grande variedade de exemplos, como o Cristianismo se relacionou com a cultura dos primeiros séculos depois de Cristo.

Por fim, uma quarta secção reproduz uns dos mais antigos testemunhos escritos do Novo Testamento.

A exposição é enquadrada por dois textos: a abrir, a Carta a Diogneto, texto anónimo cristão do século II: “os cristãos não se distinguem dos outros homens por nada do que é exterior, são no mundo o que a alma é no corpo”. O segundo excerto é do Cardeal Newman: “o Cristianismo é um facto presente”.

Imagem

Píxide de marfim (Séc. IV-VI). Tesouro da Catedral de Pesaro.

 

Começar a partir do fim

"O Cristianismo começa e acaba em Cristo. O tempo vai acabando Cristo em nós, até que Ele seja tudo em todos.

Por isso não completámos dois mil anos depois de Cristo. É Cristo que se vai completando em nós e no Mundo, incorporando-nos tempo a tempo e espaço a espaço, no único tempo e no único espaço da sua caridade, que nunca acabará. Paulo percebeu também que a realidade é Cristo. Antes de serem nEle, as coisas ainda não são, não subsistem. Antes de sermos n'Ele, não realizamos o sonho com que Deus nos sonhou, o destino onde nos espera(mos).

A exposição que aqui se patenteia, ilustra-nos a vários títulos. A título pessoal, porque nos admiramos na coincidência essencial e única entre o que Ele é em si e foi sendo em nós. Não na osmose, mas na comunhão do Espírito partilhado.

Imagem

Fragmento de sarcófago com suplicante entre Pedro e Paulo.
Meados do séc. IV
.

Alguns sinais em pedras tumulares, algumas letras em restos de paredes, reinterpretações pascais de motivos antigos: olhamos tudo isto e... já somos nós! A título eclesial, porque somos um plural que cresce idêntico. Parte-se e reparte-se o Pão, o das assembleias escondidas ou explicadas dos primeiros séculos, desdobrado em caridade que não precisa de explicação. Ouve-se e traduz-se a Palavra, Pedro e Paulo foram tendo tantos nomes, na sucessão ininterrupta que nos faz os mesmos.

A título histórico, duma história não eternamente repetida nem adiada ainda, mas cujo fim se conhece e propaga, como ondas concêntricas no lago do Mundo. Como árvore de Jessé, em que a promessa se realizou e abriu no bendito fruto do ventre de Maria.

A título artístico, porque a verdade esplende em beleza, harmonia unívoca de forma e fundo, clareza e afeto, totalidade e circunstância. A cruz, a palma, a âncora... Tudo tão simples no traço e no sentido. E, por essa mesma simplicidade, tão uno e deslumbrante.

Cartaz

Entremos. Comecemos. Quando acabarmos, estaremos mais no princípio." (Texto de D. Manuel Clemente para a apresentação da exposição na Sé de Lisboa, 2001).

 

A mostra pode ser visitada no Museu de Arqueologia e Numismática até 8 de maio, das 10h00 às 12h00 e entre 14h00 e as 19h00.


30.03.09

Folheto

 

Ligações e contactos
Museu de Arqueologia e Numismática de Vila Real
Marcação de visitas guiadas: correio eletrónico; telef.
259 32 03 40

 

 

 

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