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Que as lágrimas do Holocausto se convertam em compromisso para que o horror não se repita: Papa evoca Dia da Memória

O papa Francisco enviou uma carta ao rabino Abraham Skorka, seu amigo desde o tempo em que habitava em Buenos Aires, onde expressa o desejo de que as lágrimas causadas pelo Holocausto se convertam em compromisso para que acontecimentos semelhantes não se repitam.

A missiva vai ser lida na tarde desta segunda-feira, em Roma, durante o concerto “Os violinos da esperança”, organizado para recordar as vítimas da “Shoah”, revela a Rádio Vaticano.

O público, escreve Francisco, vai ouvir música de Vivaldi, Beethoven e outros grandes compositores, «mas o coração de cada um dos presentes sentirá que por trás do som da música vive o som silencioso das lágrimas históricas, lágrimas daqueles que deixam traços na alma e no corpo dos povos».

«[Que os ouvintes] possam identificar-se com aquelas lágrimas históricas, que hoje chegam até nós através dos violinos, e sintam o forte desejo de se empenharem para que nunca mais se repitam tais horrores, que constituem uma vergonha para a humanidade», sublinha o papa.

No concerto, que será transmitido em direto pela internet, tocarão em conjunto, pela primeira vez na Itália, doze violinos e um violoncelo que sobreviveram ao Holocausto, encontrados e restaurados pelo israelita Ammon Weinstein.

Entre eles está o violino que fazia parte de uma das pequenas orquestras do campo de concentração polaco de Auschwitz que acompanhavam os deportados, e outro que foi atirado de um comboio na viagem para um desses campos, referem os organizadores do concerto.

«Instrumento errante, o violino seguia os judeus nas suas peregrinações, mesmo nas mais extremas, de fuga e morte», lê-se na página do evento.

Os violinistas solistas serão músicos que representam as três religiões monoteístas, sublinhando a capacidade da música de unir para além de todas as diferenças, e de dar esperança mesmo nas provações mais terríveis.

De acordo com as Nações Unidas, «o Holocausto tirou a vida a seis milhões de judeus e outras vítimas incontáveis, que sofreram às mãos dos nazis e dos seus colaboradores».

«Compreender as suas causas, o impacto que teve nas vítimas e nas suas famílias, e encontrar meios de prevenir que ocorram hoje esse tipo de atrocidades» são os principais motivos para esta evocação, que ocorre no mesmo dia, do ano de 1945, em que o exército soviético entrou em Auschwitz e noutros campos de concentração.

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Rádio Vaticano
Com SNPC
© SNPC (trad.) | 27.01.14

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Campo de concentração

 

 

 

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