Diocese do Algarve
Exposição Stella Maris - Maria, Estrela do Mar
A diocese do Algarve apresentou entre 16 de Julho e 5 de Outubro a exposição ‘Stella Maris - Maria, Estrela do Mar', dedicada a Maria.
Promovida pelo Departamento Diocesano da Pastoral Litúrgica (DDPL), a mostra incluiu cerca de 30 peças do património mariano religioso algarvio, entre os séculos XV e XX. O P. Carlos de Aquino, coordenador daquele Organismo, referiu que «o interesse não foi reunir muitas imagens, mas as mais significativas da diocese, de acordo com o desenho da própria exposição mariana».
«Quando foi proposto à diocese dois anos de vivência cristã, a partir do acolhimento da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, o DDPL pensou também associar-se a esse acontecimento e promover várias acções específicas do seu âmbito ao nível cultural», esclareceu o P. Carlos de Aquino. «Realizou-se a cantata sobre Nossa Senhora de Fátima em Portimão e pensámos que seria oportuno, uma vez que a Diocese do Algarve, tem um valioso património mariano, promovermos uma exposição de arte sacra que englobasse todo o território do Algarvel, nas principais invocações de Maria», acrescentou.
A exposição, que esteve patente no Paço Episcopal, pretendeu valorizar este espaço, tornando parte do seu edifício num espaço de exposições de arte e património.
A mostra iniciou-se com a secção “Nos caminhos da devoção”, que visou evidenciar a veneração do povo algarvio a Nossa Senhora; o segundo espaço – “Feliz és Tu porque acreditaste!” – foi dedicado à contemplação de Maria, a partir da graça de Deus n'Ela, com destaque para a sua história e missão; “Santa Maria... rogai por nós” constituiu o tema da última divisão, na qual o visitante foi colocado diante das principais invocações com que Maria é venerada no Algarve.
O P. Carlos lamentou a falta de colaboração de algumas comunidades da diocese, lembrando que «estas exposições, promovidas pela diocese, não pretendem saquear património das paróquias, mas promover esse património e a arte que temos e que existe». Lastimou ainda que a arte não seja contemplada e não sirva para ser «memória viva, como expressão de um povo que acredita, que busca e que espera».
«Se não for através destas iniciativas, é difícil as pessoas, e de modo particular o turismo que nos visita, poderem ter conhecimento deste valor imenso artístico e patrimonial, que é desconhecido de todo», explicou.
Texto: Diocese do Algarve
Fotografia: Samuel Mendonça
06.10.09
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