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Cinema

"No greater love" e "Lourdes" ganham prémios principais do Festival Religion Today

O documentário “No greater love”, realizado em 2009 pelo inglês Michael Whyte, venceu o prémio principal do Festival de cinema Religion Today, realizado entre 8 e 21 de outubro em Itália.

O filme, que perscruta o dia-a-dia de um convento de religiosas carmelitas, constitui, segundo o júri, uma «mensagem poderosa» para quem vive em sociedades que lutam «contra a possibilidade da sabedoria e do amor de Deus».

Os jurados, provenientes da Holanda, Israel, Austrália, Bangladesh e Irão, valorizaram também o facto de o trabalho ter sido dirigido e editado apenas pelo realizador.

 

 

A distinção de “Melhor Filme” foi para “Lourdes”, uma produção franco-austríaca de 2009 dirigida por Jessica Hausner que narra a peregrinação de uma jovem paralítica ao santuário mariano francês.

O filme balança entre «a celebração do milagre do amor» que permite à jovem voltar a dançar e a pergunta sobre a razão pelas quais um «Deus misericordioso não garante essas oportunidades a todos».

 

 

O júri atribuiu uma “Menção Honrosa” ao filme “Mekael” (de Jamshid Bahmani, Irão, 2010), distinguiu “Salim” (de Tommaso Landucci, Itália 2009) com o prémio de “Melhor Curta-Metragem) e concedeu o galardão de “Melhor Documentário” a “In the shadow of Buddha” (Heather Kessinger, Índia/EUA, 2010), além de uma “Menção Honrosa” neste género a “Out of Cordoba: Averroes and Maimonides in their time and ours” (Jacob Bender, EUA/Espanha, 2010).

A Signis – Associação Católica Mundial para a Comunicação premiou “Zen and War”, documentário produzido em 2010 pelo holandês Alexander Oey «pela clareza narrativa e técnica com que descreve as atrocidades do conflito que opôs o Japão à China no início do século XX».

 

 

«O modo como os sãos princípios do Zen foram subjugados aos objetivos da guerra contém uma chamada de atenção para o perigo de, perante causas nacionalistas e querendo defender a sua cultura, um povo poder tornar-se cego em relação aos princípios religiosos em que acredita. O prémio destaca sobretudo o caminho percorrido pelos diversos intervenientes, desde então ate hoje, como uma viagem com destino a reconciliação», refere a nota do júri.

Andrea Sponchiado (Itália), Dulce Araújo Évora (Cabo Verde) e Margarida Ataíde (Portugal) decidiram igualmente conceder uma “Menção Honrosa” ao filme “Halakeh” de Avigail Sperber (Israel), «pelo modo como colhe o contraste entre uma visão fundamentalista da religião e uma visão equilibrada da vivencia da fé. Destaca, ainda, a intensa interpretação dos atores, especialmente a da criança».

 

 

A 13.ª edição do festival distinguiu também os seguintes filmes e documentários: “Prezzemolo, sensa pile sensa curent eletrica” (Sandro Gastinelli e Marzia Pellegrino, Itália, 2008); “One year with Soheib Bencheikh” (Michèle Bourgeot, França, 2009); “Religion.com” (Ron Ofer e Yohai Hakak, Israel, 2010); “Amen” (Stefano Cattini, Itália, 2009); “Corageous against Marx and Mielke” (Gerold Hofmann, Alemanha, 2009); “The way of Tao” (Yves de Peretti, França, 2010); “La retta via” (Roberta Cortella e Marco Leopardi, Itália, 2009); “Jesusito de mi vida” (Jesùs Perez-Miranda, Espanha, 2009); “When a line of light shines” (Shahriar Pourseyedian, Irão, 2009); “Sempre piu’ in la’: al cuore della Mongolia” (Carlo De Biase, Paola De Biase, Itália, 2010.

 

 

SNPC / Margarida Ataíde
© SNPC | 23.10.10

Cartaz

 

 

 

 

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