«Kyrie», de João Domingos Bomtempo
João Domingos Bomtempo (1775-1842) nasceu em Lisboa, filho de um italiano e de uma portuguesa de ascendência austríaca. Iniciou os estudos com o seu pai, oboísta italiano que trabalhava para a corte de D. José. Estudou no Seminário Patriarcal e aos 14 anos foi admitido na Irmandade de Santa Cecília como cantor da Capela Real da Bemposta. Em 1795 tomou o lugar de primeiro oboé na Real Câmara, que tinha pertencido a seu pai, entretanto falecido.
Esteve em Paris e Londres onde prosseguiu, com sucesso, a carreira de concertista e compositor. Foi em Paris que o compositor lusitano terminou a composição do Requiem "à memória de Camões" Op. 23.
Regressou definitivamente a Portugal em 1820, após a proclamação da Constituição, transformando-se no compositor oficial do novo regime. Criado o Conservatório de Música - que substituiu o Seminário da Patriarcal, instituído por D. João V em 1713 - foi Bomtempo nomeado seu Diretor (1834), lugar que ocupou até à sua morte, tendo desenvolvido uma notável ação pedagógica.
Na vasta obra de João Domingos Bomtempo contam-se, entre outros trabalhos, duas sinfonias, seis concertos para piano, duas cantatas, uma série de quintetos e de sextetos de cordas e importantes composições corais sinfónicas, como a Missa de Requiem à memória de Camões. Manteve-se toda a vida fiel ao ideal Liberal. É considerado o maior vulto musical português do período Romântico.
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02.03.2009
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Intérpretes
Véronique Gens
Helena Rasker
John Bower
Luís Rodrigues
Michel Brodard
Coro e Orquestra
Gulbenkian
Michel Corboz (dir.)
Ano de reedição
2006
Editora
Numérica
Preço
€ 10,91
Referência
PS 5001