Talitá Kum
"Depois de Jesus ter atravessado, no barco, para a outra margem, reuniu-se uma grande multidão junto dele, que continuava à beira-mar.Chegou, então, um dos chefes da sinagoga, de nome Jairo, e, ao vê-lo, prostrou-se a seus pés e suplicou instantemente: «A minha filha está a morrer; vem impor-lhe as mãos para que se salve e viva.» Jesus partiu com ele, seguido por numerosa multidão, que o apertava. Ainda Ele estava a falar, quando, da casa do chefe da sinagoga, vieram dizer: «A tua filha morreu; de que serve agora incomodares o Mestre?» Mas Jesus, que surpreendera as palavras proferidas, disse ao chefe da sinagoga: «Não tenhas receio; crê somente.» E não deixou que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago. Ao chegar a casa do chefe da sinagoga, encontrou grande alvoroço e gente a chorar e a gritar. Entrando, disse-lhes: «Porquê todo este alarido e tantas lamentações? A menina não morreu, está a dormir.» Mas faziam troça dele. Jesus pôs fora aquela gente e, levando consigo apenas o pai, a mãe da menina e os que vinham com Ele, entrou onde ela jazia. Tomando-lhe a mão, disse: «Talitha qûm!», isto é, «Menina, sou Eu que te digo: levanta-te!» E logo a menina se ergueu e começou a andar, pois tinha doze anos. Todos ficaram assombrados. Recomendou-lhes vivamente que ninguém soubesse do sucedido e mandou dar de comer à menina.”
Foram estas as palavras do Evangelho segundo S. Marcos (Mc 5, 21-24. 35-43) que inspiraram “Talita Kum”, filme do realizador espanhol Pablo Moreno, que também assina o argumento, estreado a 2 de Novembro último.
Na sinopse lê-se que “Tamar é uma criança de 12 anos que vive com os seus pais em Cafarnaum. O seu pai, Jairo, é escriba e chefe da grande sinagoga da cidade. Vendo a filha doente, e cada dia pior, procura desesperadamente ajuda para salvar a menina. Entretanto, ouve-se falar de um homem misterioso e perigoso para a comunidade dos escribas. Jairo vai à sua procura, na fé de que ele conseguirá salvar da morte a sua filha, ainda que isso suponha perder a sua posição social e o controlo da sinagoga.”
O filme, produzido pela “Contracorriente Producciones”, teve um orçamento de noventa mil euros. Rodado em Ciudad Rodrigo, com algumas cenas filmadas na costa portuguesa, envolveu cerca de 120 pessoas e contou com a colaboração de alunos finalistas do curso de Comunicação Audiovisual da Universidade local.
Veja o «trailer»
Conheça o «site» oficial do filme
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© SNPC - Publicado em 28.01.2008
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