Cultura
Academia Musical Europeia abre concurso internacional para solistas de música sacra
A Academia Musical Europeia, em parceria com o Conselho Pontifício da Cultura e outras entidades, volta a realizar o Concurso Internacional “Música Sacra”, «o único» no mundo «dedicado a jovens cantores solistas de música sacra».
A iniciativa, que decorre em Roma a partir de 15 de novembro, dirige-se a cantores «de todas as nacionalidades e religiões», refere uma circular da Academia Musical Europeia.
A final realiza-se no dia 19 do mesmo mês, também na capital italiana, com um concerto de gala a realizar na basílica dos Doze Santos Apóstolos, transmitido para todo o mundo pela rede de televisão Telepace e em resumo pela Rádio Vaticano.
«A união de nações e povos diversos numa manifestação multiétnica, interreligiosa e multicultural permitiu desenvolver laços culturais internacionais, tornando-se um instrumento ativo de edificação de uma cultura dedicada à colaboração fraterna de mundos diversos, para favorecer a compreensão recíproca», assinala o texto.
A edição de 2011, que conta também com o patrocínio da Conferência Episcopal de Itália e da Província de Roma, inclui uma comissão de honra formada exclusivamente por embaixadores e conselheiros culturais junto da Santa Sé e da República Italiana.
O concurso, cujo júri é composto por personalidades de vários países europeus ligadas à Igreja Católica e às artes, constitui uma ocasião para os participantes «mudarem a sua vida», num mundo em que é «difícil obter o justo reconhecimento pelo seu empenho e capacidade».
Na anterior edição registaram-se 1100 inscritos dos cinco continentes, 130 dos quais participaram na final.
O valor total dos prémios é de 10 mil euros, em forma de bolsas de estudo dos 500 aos 4300 euros a atribuir aos melhores concorrentes, que também serão integrados no ensemble Celeste Armonia.
«Ao longo dos anos muitos dos nossos vencedores, após a vitória, exibiram-se com sucesso em alguns dos mais importantes palcos», como o Festival de Salzburgo e outros certames e salas de espetáculos reconhecidos na Europa, sendo esta «a melhor demonstração da oportunidade que o concurso oferece, conjugando o talento dos concorrentes ao profissionalismo do júri», refere a nota.
Rui Martins
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07.08.11