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Evangelho segundo São Marcos

Bíblia e Cultura cruzaram-se na Sé de Lisboa

«Nisto chegam sua mãe e seus irmãos que, ficando do lado de fora, o mandam chamar. A multidão estava sentada em volta dele, quando lhe disseram: “Estão lá fora a tua mãe e os teus irmãos que te procuram.” Ele respondeu: “Quem são minha mãe e meus irmãos?” E, percorrendo com o olhar os que estavam sentados à volta dele, disse: “Aí estão minha mãe e meus irmãos. Aquele que fizer a vontade de Deus, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe.”» 

Esta passagem foi ouvida pelas 300 pessoas que no domingo se reuniram na Sé de Lisboa para assistir à leitura do Evangelho segundo São Marcos pela voz de artistas e jornalistas.

A iniciativa «superou as expectativas» e «o balanço é extremamente positivo quer no cumprimento dos objetivos quer na participação das pessoas», afirmou esta segunda-feira à Agência Ecclesia o responsável pela sessão, padre Paulo Franco.

O segundo dos quatro evangelhos a aparecer na Bíblia mas o primeiro a ser composto, de acordo com a maioria dos especialistas, foi lido pelos atores Miguel Guilherme, Filomena Gonçalves e Paulo Matos, pelos jornalistas Paulo Nogueira (SIC) e Alberta Marques Fernandes (RTP), e por Dina Isabel, apresentadora da Rádio Sim.

A ideia, explicou o diretor do Secretariado da Ação Pastoral do Patriarcado de Lisboa, foi apresentar o evangelho «não na forma tradicional na vida da Igreja, que é a sua leitura na liturgia, mas com caráter cultural», para se perceber «que é na vida que essa palavra pode transformar os cristãos e ser fermento no mundo».

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«A centralidade da palavra de Deus no mundo e na cultura é sublinhada também pela forma como foi pensado este evento, com personalidades ligadas ao mundo da sociedade, que assumiram e afirmaram a sua importância», realçou o sacerdote.

O responsável explicou que a leitura do texto que é proclamado nas missas durante este ano foi um evento «muito direcionado» aos católicos, embora a participação de artistas e jornalistas possa «ter chamado a atenção a algum público não tão ligado à vida corrente da Igreja».

O cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, presente no encontro, lembrou que «a Igreja vive da palavra», pelo que «qualquer coisa da sua identidade profunda morre» quando os fiéis esquecem a escuta e a meditação da Bíblia, refere o site da Renascença.

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«Quem tiver ouvidos para ouvir, ouça», convidou o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, citando um dos «slogans» mais usados nos 16 capítulos do mais breve dos evangelhos.

 

Rui Jorge Martins (Agência Ecclesia / SNPC)
© SNPC | 17.04.12

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