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Diocese do Algarve

Pastoral da Cultura vai dar prioridade à formação e diálogo com o mundo

O Setor da Pastoral da Cultura da diocese do Algarve, instituído em agosto de 2011 pelo bispo local, D. Manuel Quintas, vai dar prioridade à «formação dos agentes culturais» da Igreja e à relação com pessoas e estruturas distanciadas do universo católico.

«Tudo o que se possa fazer para promover a identidade cultural da Igreja em múltiplos espaços é fundamental para a concretização da sua missão», frisou o diretor do departamento, padre Carlos Aquino, em entrevista ao Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.

Essa presença exige «excelência na linguagem e na realização das ações», e para isso é preciso formação e acompanhamento», sublinhou.

O atual grupo de trabalho do Setor «ainda é gérmen de uma equipa mais abrangente» que pretende incluir as «várias expressões culturais religiosas» e «privilegiar o diálogo da Igreja com o mundo».

O sacerdote de 42 anos quer afirmar o cristianismo «fora das portas do templo» e ao mesmo tempo esclarecer as «leituras simplistas e redutoras da cultura cristã».

Neste sentido equaciona a realização de ações formativas dirigidas igualmente «às pessoas que buscam e querem perceber» a Igreja.

«Gostava muito de apostar no diálogo com essas franjas que às vezes parecem estar distantes de uma identidade religiosa mas que não estão tanto como aparentam», afirmou.

O pároco de Silves considera que «ainda há alguma deficiência» no olhar que os católicos portugueses lançam à cultura «e na promoção da identidade cultural» cristã: «Às vezes, quando se fala deste setor que faz parte da missão evangelizadora da Igreja, pensa-se que ele se dirige só a públicos muito elevados, concretos ou até marginais».

«Faz falta um trabalho de consciencialização dentro da Igreja» para reforçar a ideia de que a cultura «não é supletiva» nem «algo menor», acrescentou.

O padre Carlos Aquino entende que os católicos devem interessar-se mais pelo que se passa fora das suas paredes: «Esgotamos as nossas energias e a nossa ocupação muito internamente. A Igreja abre pouco as portas».

«Uma das formas de a Igreja estar mais presente no mundo é através da cultura, porque é a partir dela que pode chegar aos que estão longe ou de fora; estes, por seu lado, certamente darão, na sua medida, um contributo para a Igreja repensar e aprofundar a sua fé», referiu.

O responsável adiantou que o seu departamento prevê a constituição de protocolos com câmaras municipais e acentuou a importância da relação da Pastoral da Cultura com o turismo e o património religioso», bem como com as «várias manifestações significativas da piedade popular».

 

Rui Jorge Martins
© SNPC | 26.02.12

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