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Cristianismo e contemporaneidade

Arquitetura religiosa de Raúl Chorão Ramalho na Madeira

Raul Chorão Ramalho (Fundão 1914 - Lisboa 2001) é uma referência incontornável da cultura arquitetónica contemporânea com uma obra construída a partir de 1945 em Portugal Continental, Açores, Madeira, Macau e Brasil. Formado no Porto em 1941, pertence à geração que se afirma nos anos imediatos à 2.ª Guerra Mundial, a geração que funda em Lisboa o ICAT (lniciativas Culturais Arte e Técnica) e no Porto a ODAM (Organização dos Arquitetos Modernos), que vai ter intervenção decisiva no 1.º Congresso Nacional de Arquitetura em 1948.

É o momento de viragem na reconquista da liberdade de expressão dos arquitetos. E o espaço para afirmar a inevitabilidade da arquitetura moderna. Reivindica-se a intervenção a uma outra escala que não a do edifício isolado, isto é, reclama-se o direito à escala da cidade. São destes anos a Capela do Funchal (1953) quando a obra de Raul Chorão Ramalho caminha de um vocabulário canonicamente moderno para uma espessura e densidade em que a estrutura é cada vez mais afirmada como matéria e tornada plasticamente autónoma. As grandes superfícies rebocadas, os pilotis escultóricos ou as grelhas texturadas evoluem então para um brutalismo que convoca valores espaciais e construtivos essenciais. Chorão Ramalho inaugura um moderno não óbvio, que não vem nas revistas e que dificilmente se pode revelar na bidimensionalidade de uma fotografia. Recusa a abstração do objeto como atitude. Preocupa-se com a cidade. Porque na sua procura do belo está a vontade de criar espaços para serem vividos.

Na Madeira desenvolveu um especial interesse pelos espaços de transição, conceito perfeitamente adequado à atmosfera das ilhas, jogando com a relação entre interior e exterior, entre público e privado. Procurou uma aproximação sensível e qualificada ao sítio, aprofundando com rigor os detalhes, interpretando os elementos de construção e as técnicas regionais, (persianas, textura dos empedrados em seixo rolado, etc.) ou valorizando a importância da vegetação. Foi capaz de integrar subtilmente soluções arquitetónicas das tradições locais, ao mesmo tempo que afirmava um carácter forte, contido na marcação arquitetónica. Era o sinal de um novo entendimento do projeto, que sem deixar de ser contemporâneo anunciava pioneiramente preocupações de contextualização, de ligação ao envolvimento natural. Chorão Ramalho utiliza de um modo crítico, isto é, valorizando a pré-existência ambiental e cultural, a linguagem filiada no movimento brutalista dos anos 60 recuperando os materiais tradicionais, bem como a colaboração de pintores e escultores contemporâneos. (...)

FotoCapela-Ossário do Cemitério de Nossa Senhora das Angústias

 

Arquitetura religiosa

Não podemos debruçar-nos sobre as obras deste arquiteto no âmbito da arquitetura religiosa em Portugal, nos anos a seguir ao heroico Congresso de 48, defensor de uma arquitetura radicada no esquematismo abstrato do Estilo Internacional, sem referir duas obras emblemáticas de Le Corbusier que provocaram acesa e apaixonada polémica entre os profissionais de arquitetura e mesmo entre os intelectuais e leigos europeus. O mestre do Movimento Moderno concebeu, nos inícios da década de 50, duas insólitas obras: a capela de Notre-Dame-du-Haut, em Ronchamp, França, em substituição da ermida de peregrinação, desde a Idade Média, destruída durante a Segunda Guerra Mundial, apresenta uma grande liberdade formal, um despojamento material e um correto funcionalismo, para além de um sábio domínio da luz; e o Convento de La Tourette, também em França, onde subverte a tradicional arquitectura monástica, tirando partido, com mestria, das diferentes intensidades de luz e empregando o brutalismo do betão armadocomo forma de expressão.

Dentro do espírito reformador e progressista do grupo agregado pelo já mencionado Movimento de Renovação da Arte Religiosa, vão surgir dois projetos inovadores que marcam a modernização da arquitetura religiosa em Portugal, desafiando os códigos tradicionais historicistas: a capela de Nossa Senhora de Fátima (1950), na Rinchoa, de Braula Reis e a Igreja Paroquial de Águas (1949-1953), em Penamacor, de Nuno Teotónio Pereira. (...)

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Capela-Ossário do Cemitério de Nossa Senhora das Angústias

É curioso notar que estas duas obras de rutura se situam em locais periféricos, menos vigiados pelas diretrizes revivalistas e conservadoras do Patriarcado, onde o M.R.A.R. começa a afirmar-se, pois a renovação desejada não poderia naturalmente começar no seu seio, de maneira monumental mas mais modestamente, em pequenas capelas e igrejas. É também num local periférico, aliás, duplamente periférico, resguardado e, saliente-se, por encomenda camarária, que vai surgir a Capela-Ossário do Cemitério de Nossa Senhora das Angústias, de Chorão Ramalho.

A notável e incontornável edificação no Funchal, projetada em 1951, mas já com ante-projeto de 1950, constitui, praticamente, a sua primeira obra construída no Arquipélago da Madeira. É um imóvel que se insere no Movimento Moderno internacional e que possui uma grande força plástica. Na conceção deste conjunto nota-se a intenção de tornar independentes os dois elementos - Capela e Ossário - distinguindo-os em dois corpos de construção com características próprias, embora integradas no mesmo todo arquitetónico. A capela apresenta planta retangular e é precedida de um embasamento de cantaria cinzenta regional, com quadrados calcetados a calhau rolado desenhando cruzes, que se estende para o Ossário. A fachada principal é constituída por uma grelha moderna em betão, uma aplicação de um sistema de modelo formal muito divulgado pelo Estilo Internacional, sobretudo pelos exemplos brasileiros. Segundo a memória descritiva, datada de 1952, previa-se que esta grelha fosse revestida com elementos de cerâmica vidrada com cor a determinar, mas na altura da construção, em 1955, foi abandonada a ideia por onerar demasiado a obra. (...)

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O interior apresenta paredes revestidas a cantaria de cor da Serra d'Água aparelhadas a pico, prolongamento do revestimento exterior, excetuando o pano da grelha moderna, que apresenta vidros coloridos para uma iluminação coada e sublime. Na cabeceira, um pano curvo centralizado, destacado da parede, sustenta um painel de azulejos policromados, de Guilherme Camarinha, representando o arcanjo S. Miguel vencendo o dragão, uma das mais belas composições cerâmicas de motivo religioso feitas em Portugal nos últimos anos. De desenho dentro da estética moderna da época e de uma simbologia muito significativa, esta cena adquire uma dimensão ainda mais espiritual quando esta parede solta se encontra iluminada posteriormente. (...)

Por detrás deste pano curvo encontra-se a sacristia. Na base do painel, um supedâneo revestido a mármore verde sustenta um púlpito em mármore preto de Mem Martins e um simples altar, no mesmo material, com frontão texturado, tendo ao centro o monograma de Cristo, em frente do qual, deslocado sobre a fachada em grelha, se encontra uma essa prismática quadrangular no mesmo mármore. Mais recentemente, e à revelia do projeto original, foi colocado um segundo altar frente ao primeiro, em marmorite de cor clara, que veio perturbar a leitura do pano da cabeceira.

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Do lado sul desenvolve-se o Ossário que apresenta um longo pano forrado a cantaria vermelha regional, virado ao terreiro da ermida e coberto por uma laje de betão que não chega a assentar no muro. A cobertura, composta por uma pala de betão plana sustentada de ambos os lados por levíssimos pilotis corbusianos, simultaneamente abriga o ossário e protege e define o percurso entre a capela e os jazigos.

Estava prevista no projeto inicial uma segunda fase de obras para a construção de um outro corpo de Ossário, paralelo ao primeiro, esboçando-se assim a memória de um pequeno claustro, um recinto fechado que proporcionará um ambiente mais recolhido, lamentavelmente não concretizada por decisão do Presidente da Câmara, António Bettencourt Sardinha, que em 1955 optou pela redução do seu volume. Para este segundo corpo estava prevista uma escultura, que deveria ser em pedra ou bronze, assente num bloco de cantaria vermelha do Cabo Girão. (...)

O amplo terreiro da capela é calcetado a calhau rolado, tradicional empedrado local que calcetava ruas e quintais das casas da ilha, apresentando desenho ondulado que anima a austeridade do conjunto.

É um edifício puro, de volumes elegantes e de uma grande luminosidade. É sobretudo uma peça de grande beleza plástica e, como refere Ana Tostões, Chorão Ramalho “atinge um ambiente de tranquilidade e serenidade nesta obra, paradoxalmente forte e sensível de poesia e humanidade”. Esta capela “é delicada, bela, quase etérea, como muito justamente menciona Victor Mestre.

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Igreja do Imaculado Coração de Maria

Outra obra religiosa de Chorão Ramalho é a igreja do Imaculado Coração de Maria, no Funchal, que pode ser considerada a primeira igreja de gramática assumidamente modernista construída na Madeira. De projeto inicial datado de 1957, para a recente paróquia criada pelo bispo da Diocese do Funchal, apresenta um programa organizacional inovador propondo alterações na tradicional arquitetura litúrgica.

Trata-se de um edifício de planta longitudinal com uma só nave, implantado num amplo espaço verde em declive. Os seus jardins apresentam vários muros em aparelho de pedra basáltica, memória dos poios madeirenses, e caminhos calcetados no tradicional calhau rolado do mar.

O adro, que do lado sul é percorrido por um banco em betão aparente que ao mesmo tempo funciona de guarda, étambém em empedrado de seixo rolado, integrando de quando em vez lajes de betão. Os degraus de acesso a este adro são blocos únicos de cantaria cinzenta regional.

FotoIgreja do Imaculado Coração de Maria

No limite do adro a poente surge a casa paroquial de dois pisos e cobertura de laje de betão aparente em balanço, para proteger a varanda, e apresentando duas gárgulas modernas. O segundo piso apresenta um amplo vão a todo o comprimento da fachada, protegido por uma sucessão de tapa-sóis amovíveis, que reforçam o desenho horizontal da fachada, e que dá acesso à varanda virada ao mar e à paisagem.

Do lado esquerdo da dita casa fica situada a garagem que apresenta uma cobertura vegetal, continuação do ajardinamento do adro e concedendo uma correta integração paisagística.

Do lado norte, o adro é contornado por um alpendre, referência a um claustro, que se encosta aos muros de suporte da Quinta do Poço da Câmara, com pilares e lajes da cobertura em betão aparente, no prolongamento da cobertura do nártex da igreja até à porta de entrada da Casa Paroquial.

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O batistério, de forma cilíndrica, situa-se no exterior em frente do portal principal sob um interessante exonártex, também em betão aparente, que se adossa à fachada da igreja. Este é todo envidraçado elevando-se, a pequena altura, na cobertura do nártex como uma pequena torre zimbório. O interior do Batistério é percorrido por um banco circular em cantaria cinzenta regional, o chão é preto e branco em mármore e a pia baptismal, de desenho purista, é de forma cilíndrica em mármore branco. Esta colocação de um baptistério totalmente envidraçado precedendo o portal axial é duplamente inovadora e permite à comunidade cristã testemunhar o primeiro sacramento do crente ao mesmo tempo que vinca a sua significância litúrgica.

A fachada principal, terminada em empena com uma cruz em ferro de desenho depurado, é revestida a cantaria regional vermelha de duas tonalidades formando listas. O mesmo revestimento tem a parede exterior da cabeceira. A fachada solta-se das paredes laterais através de dois rasgos preenchidos por vitrais de desenho abstratos e assimétricos. As paredes laterais são constituídas por grandes panos brancos, ritmadas por pilastras em betão à vista e, na galeria, apresenta lâminas em ressalto, ao gosto da época, ligadas por vitrais coados para iluminar o interior. A cobertura é feita por lajes de betão aparente desniveladas, em diversos planos movimentados, ligadas por vidros para assim poder inundar a ampla nave de uma luz dramática e obter um certo expressionismo. A torre sineira, de forma paralelepipédica, implantada isoladamente, à semelhança do Campanile que se desenvolveu em Itália nos sécs. XV e XVI, exibe uma espessa grelha moderna. (...)

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A mesa de altar está implantada sobre um amplo supedâneo de mármore verde, encontrando-se do lado do Evangelho o sacrário dourado de desenho austero, com cruz relevada, de autoria do escultor Amândio de Sousa sobre pedestal em mármore branco de linhas geométricas, e do lado da Epístola uma escultura do Imaculado Coração de Maria. Nota ainda para os castiçais em bronze de linhas direitas e austeras que ladeiam o altar.

O teto de todo o templo é em betão aparente, tirando partido da expressividade plástica do brutalismo.

A memória descritiva desta igreja revela a intenção do arquiteto de completar a composição arquitetónica com o emprego de escultura e pintura mural, tanto no interior como no exterior do templo. Esses elementos plásticos seriam baixos relevos em pedra da região e painéis de azulejos, tendo chegado o arquiteto a pedir a colaboração do escultor Amândio de Sousa para baixos relevos em betão que estavam previstos para a sucessão dos panos inferiores da fachada sul, virada à cidade, como se fossem grandes quadros, retomando assim a orientação característica da arquitetura religiosa da Idade Média, - no Românico e no Gótico - em que se atribuía às artes plásticas figurativas, abundantemente empregadas no exterior das igrejas, um papel decorativo e ao mesmo tempo didático, constituindo um meio de comunicação com o grande público.

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Devido a constantes atropelos e ingerências, incluindo da própria Diocese do Funchal, agravados pela morosidade das obras que se prolongaram no tempo, essa intenção inicial não logrou ser concretizada. O projeto do remate do adro e da Casa Paroquial é só de 1978, quando finalmente se completou todo o conjunto.

O arquiteto, atento aos detalhes, assina o projeto de interiores desta igreja numa clara preocupação pela coerência do todo, resultando o conjunto numa grande expressividade plástica.

 

Igreja do Porto da Cruz

O conjunto da Igreja do Porto da Cruz, Casa Paroquial e respetivo Plano da Zona Envolvente é outro espaço religioso que se deve a Chorão Ramalho, desta feita com a colaboração do arquiteto Alberto José Pessoa (1949 - projeto do templo, 1958 - projeto da zona do adro e 1959 - projecto da residência paroquial). No entanto, o autor não se identificava com esta obra dadas as significativas alterações impostas pela conservadora Diocese do Funchal que adulteraram o projeto inicial.

Foto Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe, Porto da Cruz

O templo foi concebido com uma linguagem de tónica funcionalista, linear e limpa, sugerindo uma nova espiritualidade. De planta longitudinal, composta por uma única nave, apresenta fachada principal terminada em empena, aludindo ao perfil do gótico mendicante subtilmente subvertido pelo movimento expressivo dos panos e pela severidade dos vãos do pórtico. É percorrido por um embasamento de pedra basáltica aparente e é coberto por um telhado de duas águas. No frontispício abre-se uma galena porticada à vista, segundo os princípios do funcionalismo internacional, de pilares de cantaria rija regional sobrepujada por esculturas a dois terços, em cantaria cinzenta regional, de autoria do escultor António Duarte (que por esta altura ingressou como professor da Escola de Belas-Artes de Lisboa) e representando os quatro evangelistas, com os respetivos símbolos tetramórficos, num modelo formal, depurado e rígido revelando rigor e pureza das linhas numa estética quase medieval, lembrando as figuras do friso da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa, de Francisco Franco. A parte central da frontaria, branca e apenas rasgada por uma delicada cruz, solta-se da restante fachada revestida a basalto, também ela separada das paredes laterais por estreitos vitrais. As paredes laterais são constituídas por grandes lâminas inclinadas, ao gosto da época, ligadas por vitrais que iluminam o interior. A torre sineira é separada do corpo da Igreja, à semelhança do tão glosado pelos arquitetos modernistas Campanile, e apresenta, em duas das faces, revestimento em aparelho de pedra basáltica aparente e de faces irregulares. Com oito vãos para os sinos é rematada por coruchéu de alvenaria de cimento.

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O interior é percorrido por um excelente revestimento de azulejos seriados, com 14 de alto, da autoria de Querubim Lapa, executados pela Fábrica de Cerâmica Viúva de Lamego de Lisboa”numa representação estilizada do peixe com o monograma de Cristo, símbolos ancestrais do cristianismo. Sobre a zona de entrada, de pé-direito mais baixo, encontra-se suspenso o balcão-coro. Embutidos ao longo das paredes, os quadros da Via-Sacra, académicos e naturalistas, são da autoria do autodidata João Gomes Lemos, de pseudónimo "Meios", médico natural da freguesia do Porto da Cruz, com alguma expressão no meio artístico local. Toda a igreja é lajeada a cantaria cinzenta regional sendo o supedâneo feito no mesmo material onde assenta um simples altar em mármore branco. A magnífica luz filtrada dos vidros coloridos encontra-se atualmente empobrecida já que as várias cruzes gregas com vitrais que rasgaramoutrora a parede da cabeceira foram recentemente entaipadas. (...)

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Ainda no capítulo dos arranjos urbanísticos de espaços religiosos, há que referir o arranjodo adro da Igreja Matriz da Ribeira Brava projectado em 1957. É um amplo adro calcetado no tradicional calhau rolado, com desenhos geométricos a calcário continental, de escada de acesso, a poente, de dois lanços, com espaldar a cantaria vermelha da Serra de Água e degraus a cantaria cinzenta, apresentando um espaço ajardinado a norte, com tipuanas e jacarandás.

Nestas três obras de arquitetura religiosa o Arquiteto Chorão Ramalho evidencia valores vernáculos de tradição local, dentro da linha de pesquisa e entendimento da arquitetura moderna portuguesa levada a efeito pelo "Inquérito à Arquitetura Regional", numa atitude dialogante com o racionalismo e o funcionalismo modernista, patente no uso de materiais locais de uma forma expressiva e prática, como é o caso da aplicação das cantarias regionais, dos tapa-sóis madeirenses ou do calhau rolado.

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Estas obras religiosas, projetadas no cumprimento da fidelidade ao movimento moderno, mas absorvendo as lições da arquitetura tradicional, resultam em intervenções de linguagem secamente pura, limpa e silenciosa, marcos da modernização arquitetónica religiosa e propostas de uma espacialidade nova, mas capaz de nos transmitir areal dimensão da condição humana e o sentido de sobrenatural.

 

In A obra de Raúl Chorão Ramalho no Arquipélago da Madeira, ed. Caleidoscópio
08.07.10

Capa

A obra de Raúl Chorão Ramalho no Arquipélago
da Madeira

Autor
Emanuel Gaspar de Freitas

Editora
Caleidoscópio

Páginas
152

Ano
2010

Preço
14,95 €

ISBN
978-989-658-059-9

 

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