Coimbra
Milagre das rosas da Rainha Santa Isabel vai ser contado às crianças
A lenda do milagre da Rainha Santa Isabel, que narra a transformação de pão em rosas, é contada domingo em Coimbra, cidade de que é padroeira, numa versão original destinada às crianças, produzida pela editora Alma Azul.
"Queremos contar outro milagre das rosas, de uma forma mais atraente e poética", disse a diretora da editora, Elsa Ligeiro, ao realçar o facto de a mulher do rei D. Dinis ser "uma figura muito querida de uma larga camada da população" e de ter "uma relação forte com a identidade local".
Na sua perspetiva, a Rainha Santa Isabel "é uma figura notável, de uma inteligência superior".
"É possível torná-la ainda mais atrativa, e sobretudo mais atrativa para as crianças", sublinhou.
A história "Isabel e as Rosas" vai ser lançada em duas edições: uma normal, com ilustrações e cartonada, para o mercado tradicional das livrarias, e outra para a coleção "Literatura Portátil", com desenhos de crianças de todo o país.
É a primeira sessão deste trabalho de produção de ilustrações pelas crianças que decorre domingo no espaço "Ler ao Cubo", do Parque Verde do Mondego, na oficina de desenho realizada em parceria com a Biblioteca Municipal de Coimbra.
De acordo com a responsável da editora, este trabalho vai ser desenvolvido até março de 2011 em escolas de todo o país, incentivando as crianças a desenhar as ilustrações para a edição, cuja receita reverte integralmente para a Biblioteca Alma Azul de Tinalhas (Castelo Branco).
Da autoria de Elsa Ligeiro, esta versão infantil do milagre das rosas vai ser lançada próximo Festival de Artes Para a Infância - O Melhor do Mundo, que decorrerá em maio de 2011, em Coimbra, Castelo Branco e Aveiro, especialmente dirigido a crianças dos quatro aos nove anos, mas também a educadores e pais.
A oficina de desenho de domingo realiza-se no feriado municipal, coincidindo com as Festas da Cidade e da Rainha Santa Isabel.
A editora com sede em Coimbra publicou já uma biografia de Isabel de Aragão, da autoria de António de Vasconcelos.
Lusa
01.07.10
Foto: painco