De que falamos quando falamos do Átrio dos Gentios?
Como nasceu?
Nasceu como uma iniciativa do Pontifício Conselho para a Cultura, acolhendo uma sugestão do Papa Bento XVI.
Que objetivos persegue?
> Relançar o diálogo entre crentes e não-crentes, criando experiências de escuta mútua e de encontro.
> Valorizar, no respeito pela verdade das identidades, o caminho comum e convergente que é possível percorrer, fiel assim às grandes linhas da “Gaudium et Spes” e do espírito do Concílio Vaticano II.
> Vencer o isolamento cultural com o qual a mensagem cristã hoje se debate: a própria Igreja toma a iniciativa de marcar a agenda cultural, procurando pensar e promovendo ela própria o pensamento amplo e aberto, das grandes questões humanas.
> Dar-se a conhecer, na frescura da sua tradição e no grande património espiritual e de humanidade de que é depositária; mas também aprender a escutar melhor a centelha de humanidade e de infinito que chega de geografias diferentes da sua.
> Reconhecer, com humildade e esperança, que Deus é uma questão para crentes e não-crentes. E que a nossa condição é a de indagadores e peregrinos.
Onde se realizou o primeiro encontro?
O primeiro encontro realizou-se na Universidade de Bolonha, e teve uma ampla repercurssão.
Como se operacionaliza o projeto?
De duas formas fundamentais:
> Através de um encontro marcante, organizado em cidades emblemáticas de um país (em Portugal, será Braga e Guimarães), e que o Pontifício Conselho para a Cultura acompanha de perto.
> Outra, igualmente fundamental, é entender o Átrio dos Gentios como uma ideia em movimento e um desafio feito a todos. De facto, nas várias dioceses do mundo ele tem dado origem a encontros, debates, círculos, tem unido vontades, tem despertado vivacidade e entusiasmo.
Este texto integra o número 17 do "Observatório da Cultura" (abril 2012).
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08.04.13







