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Documentário sobre Santuário de S. Bento da Porta Aberta assinala quatro séculos de história e passagem a basílica

Imagem Igreja do santuário de S. Bento da Porta Aberta | SNPC/rjm | D.R.

Documentário sobre Santuário de S. Bento da Porta Aberta assinala quatro séculos de história e passagem a basílica

Os quatro séculos da fundação do santuário de S. Bento da Porta Aberta, localizado em Rio Caldo, concelho de Terras de Bouro, e a sua elevação à categoria de basílica, estão na origem de um documentário a estrear esta quinta-feira, em Braga.

A projeção, com entrada livre, vai decorrer no Auditório Vita, às 21h00, em sessão que conta com a atuação do Grupo Cultural "Sinos da Sé de Braga" e a participação do arcebispo bracarense, D. Jorge Ortiga, revela a página do santuário.

A 21 de março, dia em que se assinala a morte de S. Bento (c. 480-547), padroeiro da Europa, o santuário fundado em 1615 é elevado a basílica, por decisão da Congregação do Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, do Vaticano.

A atual igreja do santuário, considerado o segundo mais visitado em Portugal foi concluída em 1895. Centenas de milhares de peregrinos convergem para a imagem de S. Bento, e ao mesmo tempo apreciam a beleza paisagística do local.

Em 1994 começou a edificar-se um novo espaço, cuja preparação foi confiada ao arquiteto Luís Cunha. O projeto, finalizado em 2002, inclui painéis de azulejos de Querubim Lala alusivos à vida de S. Bento.

As principais peregrinações ao santuário situado às portas do Parque Nacional da Peneda-Gerês ocorrem por ocasião da festa litúrgica de S. Bento, a 11 de julho, e de 10 a 15 de agosto, quando se assinala a romaria a S. Bento da Porta Aberta.

O nome do santuário «sugere a ideia de hospitalidade, acolhimento e proteção aos peregrinos», e, originariamente, proporcionar também «refúgio» a quem percorria «caminhos inóspitos e cheios de perigos», assinala o monge beneditino Geraldo Dias na página do Mosteiro de Singeverga.

O santuário « surgiu como uma espécie de capela aberta e pequeno nicho do santo com a função, bem determinada, de ser útil aos transeuntes para Espanha e para Santiago de Compostela, servindo-lhes de guarida», explica o mesmo autor, que realça a ligação ao mosteiro de monges cistercienses de Santa Maria de Bouro, onde se seguia a Regra beneditina.

O termo "basílica" radica na construção habitual utilizada nos edifícios públicos de Roma, que a Igreja aproveitou após o "Edito de Milão", promulgado em 313 pelo imperador Constantino, que assegurou a liberdade de culto para os cristãos em todo o império romano.

A designação é hoje aplicada a igrejas que se destacam pela antiguidade ou por serem centros de peregrinação. Todas as basílicas são "menores", exceto as quatro patriarcais de Roma, denominadas "maiores": S. João de Latrão, catedral do papa, S. Pedro do Vaticano, S. Paulo Fora de Muros e Santa Maria Maior.




 

 

Rui Jorge Martins
Publicado em 16.02.2015

 

 

 
Imagem Igreja do santuário de S. Bento da Porta Aberta | SNPC/rjm | D.R.
As principais peregrinações ao santuário situado às portas do Parque Nacional da Peneda-Gerês ocorrem por ocasião da festa litúrgica de S. Bento, a 11 de julho, e de 10 a 15 de agosto, quando se assinala a romaria a S. Bento da Porta Aberta
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