Breves
Paisagens
Pedras angulares A teologia visual da belezaQuem somosIgreja e CulturaPastoral da Cultura em movimentoImpressão digitalVemos, ouvimos e lemosPerspetivasConcílio Vaticano II - 50 anosPapa FranciscoBrevesAgenda VídeosLigaçõesArquivo

Música

Festival Internacional de Polifonia Portuguesa celebra Barroco musical e arquitetónico

O 2.º Festival Internacional de Polifonia Portuguesa prossegue este sábado e domingo com concertos no mosteiro de São Martinho de Tibães (Braga), e igrejas de São Gonçalo (Amarante) e do Bom Jesus (Braga).

«O Barroco e a Polifonia representam dois dos momentos mais altos da criação em Portugal e, com este Festival, celebramos a criação artística que os grandes músicos da Polifonia, e os grandes artistas do Barroco deram a Portugal e ao mundo», explica a nota de apresentação do evento.

A Cappella Musical Cupertino Miranda, criada em 2009 no âmbito da Fundação com o mesmo nome, e o organista alemão Lugder Lohmann atuam em várias igrejas barrocas do norte de Portugal, depois de esta semana terem passado pelo mosteiro de São Bento (Santo Tirso), igreja do Divino Salvador de Moreira (Maia) e Sé de Braga.

A polifonia é uma técnica compositiva que consiste na conjugação de duas ou mais vozes com um caráter melódico e rítmico individualizado. No âmbito da música erudita, a polifonia portuguesa também é marcada pela complexidade das diferentes vozes que se articulam entre si, em linhas melódicas que se harmonizam ou se sucedem, em contraponto, atingindo a expressão uma elaboração extrema, sobretudo pela longevidade do género.

O programa integra obras das diferentes escolas portuguesas da época, representadas pelos alguns dos seus protagonistas, como Pedro Escobar, também conhecido como Pedro do Porto, que foi compositor da catedral de Granada e dos reis católicos de Espanha, Duarte Lôbo, mestre da Escola de Évora e do Colégio do Claustro da Sé de Lisboa, Pedro de Cristo, que marcou o mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, no século XVI, e Pero de Gamboa, da catedral de Braga, que fez a viragem para o século XVII.

Haverá visitas guiadas às igrejas meia hora antes do início da atuação. Durante a iniciativa prevê-se a edição de um livro, sobre os espaços onde decorrem os concertos, da autoria de José Manuel Tendim.

 

Programa

16 de junho

Mosteiro de São Martinho de Tibães, Braga
18h00
Pedro de Escobar (c.1465-c.1535): Magnificat octavi toni a 3; Sub Tuum Praesidium; Maria, Mater Pia; Stabat Mater dolorosa; Memorare Piissima; Regina Coeli
Duarte Lobo (c.1565-1646) : Missa De Beata Virgine

Igreja de São Gonçalo, Amarante
22h00
Pedro de Escobar: Magnificat octavi toni a 3; Stabat Mater dolorosa; Regina Coeli
Duarte Lobo: Kyrie (da Missa De Beata Virgine); Sanctus & Benedictus (da Missa De Beata Virgine)
Organista: Pedro de Araújo (c.1615-1695); Consonâncias de 1° Tom; Obra de 1° Tom sobre a Salve Regina
Pedro de San Lorenzo (fl.c.1650): Obra de 1er Tono de registro de mano derecha
Manuel Rodrigues Coelho (c.1555-1635): Primeiro Tento do terceiro tom natural; Ave Maris stella sobre o canto chão do 
tiple em minima; Outra Ave Maris stella sobre o canto chão do contralto de semibreves; Outra Ave Maris stella sobre o canto chão do tenor de semibreves; Outra Ave Maris stella sobre o canto chão do contrabaixo de semibreves
Diogo da Conceição (séc.XVII): Batalha de 5° Tom

 

17 de junho

Igreja do Bom Jesus, Braga
18h00
Seminário “O Barroco e a Polifonia em Portugal” (Sacristia)
22h00
Pedro de Escobar (c.1465-c.1535): Magnificat octavi toni a 3; Sub Tuum Praesidium; Maria, Mater Pia; Stabat Mater dolorosa; Memorare Piissima; Regina Coeli
Duarte Lobo (c.1565-1646) : Missa De Beata Virgine
23h00
Prova de vinhos

 

21 de junho

Igreja de S. Domingos, Viana do Castelo
22h00
Duarte Lobo: Missa Valde Honorandus Est
Pedro de Cristo (c.1550-1618): De Profundis; Hei mihi Domine
Pero de Gamboa (c.1563-1638): Egressus Iesus secessit; O bone Iesu; Miserere nostri Domine
Bartolomeu Trosylho (c.1500-c.1567): Dies mei transierunt
Anónimo (sécs. XVI/XVII): Parce mihi Domine

 

22 de junho

Igreja San Martín Pinario, Santiago de Compostela
21h30
Pedro de Escobar (c.1465-c.1535): Magnificat octavi toni a 3; Sub Tuum Praesidium; Maria, Mater Pia; Stabat Mater dolorosa; Memorare Piissima; Regina Coeli 
Duarte Lobo (c.1565-1646) : Missa De Beata Virgine

 

23 de junho

Igreja de Nossa Senhora do Terço, Barcelos
18h00
Pedro de Escobar: Magnificat octavi toni a 3; Stabat Mater dolorosa; Regina Coeli
Duarte Lobo: Kyrie (da Missa De Beata Virgine); Sanctus & Benedictus (da Missa De Beata Virgine)
Organista: Pedro de Araújo (c.1615-1695); Consonâncias de 1° Tom; Obra de 1° Tom sobre a Salve Regina 
Pedro de San Lorenzo (fl.c.1650): Obra de 1er Tono de registro de mano derecha 
Manuel Rodrigues Coelho (c.1555-1635): Primeiro Tento do terceiro tom natural; Ave Maris stella sobre o canto chão do 
tiple em minima; Outra Ave Maris stella sobre o canto chão do contralto de semibreves; Outra Ave Maris stella sobre o canto chão do tenor de semibreves; Outra Ave Maris stella sobre o canto chão do contrabaixo de semibreves
Diogo da Conceição (séc.XVII): Batalha de 5° Tom

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, Ponte de Lima
22h00
Duarte Lobo: Missa Valde Honorandus Est
Pedro de Cristo (c.1550-1618): De Profundis; Hei mihi Domine
Pero de Gamboa (c.1563-1638): Egressus Iesus secessit; O bone Iesu; Miserere nostri Domine 
Bartolomeu Trosylho (c.1500-c.1567): Dies mei transierunt
Anónimo (sécs. XVI/XVII): Parce mihi Domine

 

24 de junho

Igreja de Santa Maria de Landim, Vila Nova de Famalicão
18h00
Duarte Lobo: Missa Valde Honorandus Est
Pedro de Cristo (c.1550-1618): De Profundis; Hei mihi Domine 
Pero de Gamboa (c.1563-1638): Egressus Iesus secessit; O bone Iesu; Miserere nostri Domine 
Bartolomeu Trosylho (c.1500-c.1567): Dies mei transierunt
Anónimo (sécs. XVI/XVII): Parce mihi Domine

Igreja Nossa Senhora da Oliveira, Guimarães
22h00
Duarte Lobo: Missa Valde Honorandus Est
Pedro de Cristo (c.1550-1618): De Profundis; Hei mihi Domine 
Pero de Gamboa (c.1563-1638): Egressus Iesus secessit; O bone Iesu; Miserere nostri Domine 
Bartolomeu Trosylho (c.1500-c.1567): Dies mei transierunt
Anónimo (sécs. XVI/XVII): Parce mihi Domine

 

Rui Jorge Martins / Lusa
© SNPC | 16.06.12

Redes sociais, e-mail, imprimir

Imagem

 

 

Artigos relacionados

 

Página anteriorTopo da página

 


 

Receba por e-mail as novidades do site da Pastoral da Cultura


Siga-nos no Facebook

 


 

 


 

 

Secções do site


 

Procurar e encontrar


 

 

Página anteriorTopo da página