A arquitetura da igreja da Boa Nova, na paróquia do Estoril (concelho de Cascais) foi novamente distinguida, desta vez no âmbito da iniciativa "2014 International Awards Program for Religious Art & Architecture" (Programa Internacional de Prémios para a Are Religiosa e Arquitetura).
Concluído em 2010 por Filipa Roseta Vaz Monteiro e Francisco Vaz Monteiro (Roseta Vaz Monteiro Arquitetos), o complexo localizado no patriarcado de Lisboa foi um dos cinco espaços, num total de 32 premiados, a receber a distinção mais alta.
O projeto da paróquia de Santo António do Estoril, construído no Bairro do Fim do Mundo, área antes povoada por barracas, inclui centro comunitário, escola primária e auditório. Os arquitetos propuseram criar uma nova identidade ao espaço, resgatando-o de décadas de estigma negativo.
O resultado da votação resultou de 134 candidaturas que abrangeram edifícios religiosos de diferentes pertenças religiosas, construídos ou em projeto.
Os cinco jurados, especialistas em áreas como arquitetura, arte e liturgia, elogiaram a excelência dos projetos candidatos, que se diferenciaram não só pela pertença religiosa, como também pelas dimensões e orçamento.
Os prémios, patrocinados pela revista "Faith & Form Magazine" e o "Interfaith Forum on Religion, Art and Architecture", foram criados em 1978 com o objetivo de distinguir a arquitetura e o design na liturgia e arte para espaços religiosos.
O programa de prémios integra cinco categorias principais: arquitetura religiosa, design litúrgico/interior, paisagem sagrada, artes religiosas e projetos não construídos.
Em 2011 a igreja e o complexo da Boa Nova foram um dos cinco finalistas da categoria de espaços religiosos da edição dos prémios de arquitetura ArchDaily, site considerado o mais visitado da especialidade.
No ano de 2013, o projeto venceu a ganhou a secção competitiva destinada às novas construções da 3.ª edição do prémio "Abitare il Mediterraneo" (Habitar o Mediterrâneo), organizado em Itália.
Na secção "Artigos relacionados", após o vídeo e as imagens de outros espaços religiosos distingidos, poderá (re)ver um artigo com perto de duas dezenas de fotografias do complexo paroquial.
Rui Jorge Martins