Jardins pontifícios de Castel Gandolfo abriram ao público
Os jardins da residência pontifícia de Castel Gandolfo, 25 km a sudeste de Roma, que além da beleza natural expõem achados arqueológicas, passaram a poder ser visitados por turistas desde 1 de março.
As vilas pontifícias de Castel Gandolfo, que ocupam uma área de cerca de 55 hectares (mais 11 que a Cidade-Estado do Vaticano), estão incluídas nas zonas extraterritoriais da Santa Sé em Itália, concedidas no âmbito da assinatura dos Pactos Lateranenses, entre os dois estados, em 1929.
Desta forma, parte dos terrenos situados na margem do Lago Albano deixarão de ter uma utilização exclusivamente pontifícia, estando abertos a visitas guiadas de 90 minutos (a partir de 26 euros por ingresso), de segunda a sábado.
No primeiro ano de pontificado, que se completa a 13 de março, Francisco raramente esteve em Castel Gandolfo, espaço de descanso e trabalho dos papas desde o século XVII.
Bergoglio deslocou-se a Castel Gandolfo três vezes: a 23 de março, dez dias após a eleição, para saudar o antecessor; a 14 de julho, para a oração do Angelus; e a 14 de agosto, para presidir à missa da Assunção de Nossa Senhora. E nestas ocasiões nunca pernoitou no local.
João Paulo II, por seu lado, escolheu o local como residência de férias, enquanto que o papa emérito Bento XVI fixou nele a residência nos primeiros meses após a renúncia.
Os exercícios espirituais que o papa Francisco vai iniciar a 9 de março, no âmbito da Quaresma, vão ter lugar na região, mas em Ariccia, numa casa de retiros da congregação de S. Paulo, na margem oposta do Lago Albano.
Vatican Insider
Trad.: SNPC/rjm
© SNPC |
03.03.14