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Poesia e espiritualidade

José Tolentino Mendonça: «os meus poemas falam do que parece despojado de eterno»

«Os meus poemas são sujos, falam do que está submerso, do que é provisório, do que parece despojado de eterno mas onde eu encontro, precisamente, a possibilidade de pensar o sublime e o eterno», afirma o padre e poeta José Tolentino Mendonça.

Em entrevista publicada esta terça-feira no "Diário de Notícias", o diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura explica que o seu interesse está orientado para o «gesto inaugural, o assombro», e a sua poesia, diz, «é profundamente marcada pela ideia de hospitalidade e de passagem».

O artigo de página inteira destaca o mais recente livro de poesia do biblista, "Estação central" (ed. Assírio & Alvim), onde Tolentino Mendonça evoca a «experiência americana» vivida em Nova Iorque, onde passou um ano de estudo.

Os 39 poemas de "Estação central" evocam Pasolini, João Salaviza, Jafar Panahi, Rilke, S. João da Cruz, Santa Teresa d'Ávila, Leonard Cohen, Patti Smith, entre outros testemunhos construídos não nas coisas mas nas «relações» que se estabelecem entre elas.

O programa "Ler Mais, Ler Melhor", transmitido pelo canal televisivo RTP Informação, também dedicou uma emissão ao novo volume do vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa.

Imagem

«A ideia do desastre e do naufrágio» sugerida na fotografia da capa, onde se vê um barco encalhado na baía do Funchal, sugere «a crise» e a «rutura» que marcam a existência humana, assim como a «interrogação mais radical» que a vida lança a cada pessoa.

Na imagem vê-se, ao largo, outro navio a navegar nas águas do Atlântico, mostrando como os «naufrágios não são o destino final» da humanidade.

Os balanços da vida «são a possibilidade de a viagem se tornar mais autêntica», sublinhou.

Na emissão (vídeo disponível abaixo), José Tolentino Mendonça refere-se também à sua afeição pelo cinema do realizador italiano Pier Paolo Pasolini, que desperta a possibilidade de pensar a relação entre o corpo e a alma, o mundo e a eternidade.

 

 

 

Vìdeo: RTP
© SNPC | 05.12.12

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