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Miniciclo de cinema acompanha congresso sobre Tomás Moro

Miniciclo de cinema acompanha congresso sobre Tomás Moro

Imagem Tomás Moro (det.) | Hans Holbein, "o Novo"

O congresso internacional “Tomás Moro e o sonho de um mundo melhor – Nos 500 anos da ‘Utopia’”, que vai ser aberto esta quinta-feira, em Lisboa, pelo cardeal-patriarca, contará com um miniciclo de cinema, a par do programa de conferências.

A 23 de novembro, às 19h30, o cinema Medeia Nimas, que acolhe as duas sessões especiais, exibe o filme “Um homem para a eternidade” (1966), do realizador Fred Zinnemann, com apresentação de Mário Avelar.

“Palavra e utopia” (2000), de Manoel de Oliveira, é a proposta para sexta-feira, às 21h00, estando a apresentação confiada a Maria do Rosário Luppi Belo. O custo dos bilhetes é de 4 euros.

As conferências do congresso, que decorrem na Universidade Católica, vão ser inauguradas no dia 24, às 14h30, por D. Manuel Clemente, meia hora após a abertura, com a presença de autoridades académicas.



A iniciativa «pretende questionar de que modo as mensagens da Utopia estão presentes nos novos caminhos da cultura, da sociedade, da política e da religião, e nos grandes debates contemporâneos sobre o trabalho, a saúde, as novas tecnologias e a sustentabilidade»



O primeiro dia do congresso, dedicado ao tema “A utopia e o humanismo. Raízes e contextos”, prossegue com o painel “Linguagens utópicas”, com as conferências “Tomas Moro e as linguagens da modernidade” (Luísa Leal de Faria), “Deus sem lugar?” (Alexandre Palma”), “Linguagens utópicas do pós-modernismo” (Bragança de Miranda).

Paralelamente realiza-se o painel “Domínios da utopia”, que inclui as intervenções “O círculo ‘Utopia/Ficção/Realidade’” (Luísa Couto Soares), “Da liberdade e da igualdade na Utopia. Considerações em torno do contrato social” (Luís Lóia), “A Utopia de Moro como representação da última possibilidade quinhentista de Portugal” (Paulo Mendes Pinto).

“Utopia e Renascimento” é o tema do terceiro painel, com “Morus e Maquiavel” (Carlos Morujão) e “Mapear novos mundos. Moro e as viagens além-mar” (Marília Lopes). Simultaneamente decorre o quarto painel, “Utopia e distopia”, com as seguintes palestras: “Escravatura, utopia e distopia” (Maria Inês Bolinhas) e “The political philosophy of Utopia. From utopia to distopia” (José Maria Carabante, José Ignacio Herce, de Madrid).



«A reflexão sobre a fecunda biografia de Tomás Moro, simultaneamente um santo da Igreja e declarado Patrono dos Estadistas e Políticos por João Paulo II, em 2000, e um arauto do socialismo utópico, cujo nome se encontra no obelisco dos fundadores do comunismo, em Moscovo, será ainda um registo importante para as narrativas de um mundo melhor»



O primeiro dia termina com a mesa-redonda “A utopia de um mundo melhor: a encíclica ‘Laudato si’, que a partir das 18h30 reúne Eugénio Fonseca, J. Cerqueira Gonçalves, Juan Ambrosio, Paulo Fontes, Isabel Varanda e Paulo Rocha.

Os restantes 15 painéis, bem como conferências plenárias e mesas-redondas deste congresso, que tem como orador e membro da Comissão Organizadora o diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, José Carlos Seabra Pereira, estão listados abaixo.

A iniciativa «pretende questionar de que modo as mensagens da Utopia estão presentes nos novos caminhos da cultura, da sociedade, da política e da religião, e nos grandes debates contemporâneos sobre o trabalho, a saúde, as novas tecnologias e a sustentabilidade».

«A reflexão sobre a fecunda biografia de Tomás Moro, simultaneamente um santo da Igreja e declarado Patrono dos Estadistas e Políticos por João Paulo II, em 2000, e um arauto do socialismo utópico, cujo nome se encontra no obelisco dos fundadores do comunismo, em Moscovo, será ainda um registo importante para as narrativas de um mundo melhor», refere o texto de apresentação.



 




Imagem Programa | D.R.




Imagem Programa | D.R.




Imagem Programa | D.R.




Imagem Programa | D.R.




 

Rui Jorge Martins
Publicado em 22.11.2016

 

 

 
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