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Lisboa

Missa junto dos grandes veleiros atualizou história e espiritualidade cristãs

A missa celebrada esta quinta-feira junto dos grandes veleiros que atracaram em Lisboa atualizou a história e a espiritualidade cristã associada aos Descobrimentos, às viagens e ao mar.

Cerca de mil pessoas participaram numa celebração que decorreu num local «onde se junta a cultura, a evangelização e a fé», declarou o padre Miguel Almeida ao Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.

«Tenho a sensação de que há muita gente que está hoje aqui e que, pelas circunstâncias da vida, não entraria numa igreja. E nós, ao sairmos das nossas paredes, pode ser que ajudemos outros a entrar a partir de momentos como este», sublinhou o diretor do Centro Universitário Padre António Vieira.

«Seria pena que a Igreja passasse à margem de um acontecimento destes», observou o religioso jesuíta, acrescentando que um dos objetivos da celebração foi «falar de Jesus Cristo abertamente a quem quiser ouvir, na rua, onde as pessoas estão».

O espaço e a ocasião tocam algumas das motivações humanas «mais profundas», observou: «Nas caravelas de há 500 anos iam muitas vontades misturadas: gente que queria mudar de vida, gente que tinha ambição, gente que queria levar o Evangelho onde não era conhecido».

O padre Nuno Tovar de Lemos realçou que o cais do porto de Lisboa evoca a «espiritualidade da viagem e do partir», bem como uma espiritualidade «que não despreza as coisas bonitas como possibilidade de acesso à proximidade com Deus».

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Para o padre Miguel Almeida, é importante «negar a separação prática entre o sagrado e o profano»: «Desde o momento em que Deus se faz homem, tudo o que é humano é também divino. E é isto que nós tentamos ajudar a concretizar».

A missa num espaço com muitos «simbolismos de fé» resultou do contacto que o padre Miguel Almeida estabeleceu com a “Aporvela”, entidade organizadora da receção aos grandes veleiros, que aprovou a ideia.

Os navios que participam na regata Tall Ships partiram a 8 de julho do porto de Saint Malo, no noroeste de França. As embarcações podem ser visitados até domingo, dia em que decorre um desfile náutico no rio Tejo, a partir das 14h00. Os barcos rumam depois para Cádis, no sul de Espanha.

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Lisboa foi visitada pela prova em 2006, prevendo-se que em 2016 volte a ser porto de passagem.

 

Texto e fotografia: Rui Jorge Martins
© SNPC | 20.07.12

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