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Leitura: "Na senda de Fernão Mendes - Percursos portugueses no mundo"

Imagem Capa (det.) | D.R.

Leitura: "Na senda de Fernão Mendes - Percursos portugueses no mundo"

O livro "Na senda de Fernão Mendes - Percursos portugueses no mundo", de Guilherme d'Oliveira Martins, presidente do Centro Nacional de Cultura, vai ser apresentado esta quarta-feira, em Lisboa, pela jornalista Maria João Avillez.

O volume editado pela Gradiva, que se configura como um «livro de viagens» em que «a literatura e a aventura se misturam», constitui um relato da «peregrinações» da iniciativa "Os portugueses ao encontro da sua história", que tem levado anualmente o Centro Nacional de Cultura a vários continentes.

Na primeira parte da obra, que evoca a "Peregrinação", de Fernão Mendes Pinto, de que se assinala este ano o quarto centenário da publicação, o autor evidencia que «a identidade histórica de Portugal tem sido - também e sobretudo - construída a partir das memórias existenciais e monumentais do antigo Império», nota Miguel Real, em crítica publicada no "Jornal de Letras".

Os relatos, «entre a narração cultural e a descrição histórica, são sempre psicologicamente intensos, esgotando o tempo, vivendo-o no presente mas sempre com os olhos e a consciência postos no passado histórico de Portugal, construindo pontes culturais e criando um futuro aberto de relacionamento amigável entre pessoas, instituições e povos», refere o crítico.

Guilherme d'Oliveira Martins conduz o leitor por países e cidades como o Paraguai, Argentina e Brasil, Goa, Cracóvia, Moscovo e S. Petersburgo, China, Mascate, Malaca, Bali, Timor e Macau.

Na segunda parte é proposta «uma tentativa de explicação de Portugal a partir de obras publicadas em Portugal que marcaram a identidade cultural do país».

Da obra, que vai ser apresentada no Grémio Literário de Lisboa, às 18h30, apresentamos o prefácio.

 

Portugal me traz peregrinando
Guilherme d'Oliveira Martins
In "Na senda de Fernão Mendes"

É um lugar-comum referir o prazer da viagem. É verdade que tempo houve em que o desconhecido ameaçava o imaginário das sociedades antigas, incapazes de dispor de instrumentos suscetíveis de navegar por mares incertos e de chegar a lugares que prometessem riqueza e bem-estar. Os conhecimentos vindos do oriente através do Mediterrâneo permitiram, porém, navegar com recurso aos astros, com embarcações mais seguras e suscetíveis de lidar com correntes e ventos traiçoeiros. No caso português, os genoveses trouxeram-nos o seu saber e a sua experiência e os Altos Infantes souberam rodear-se de práticos, cientistas, astrónomos, cosmógrafos, construtores de navios, artesãos de velas, sábios artífices de complexos meios de localização e de orientação. Muitas vezes surpreendemo-nos por se falar do nosso Infante D. Henrique, designando-o como Navegador, sabendo-se que quase nunca andou embarcado nas naves que afrontavam a seu mando os mares. No entanto, sem o seu conhecimento e a sua direção, sem a estratégia política e económica que concebeu, nada teria sido possível. Diga-se ainda do Infante D. Pedro "das Sete Partidas", que reuniu a informação preciosa e necessária para começar. E quando lemos o "Leal Conselheiro"de D. Duarte, percebemos que é uma conceção nova aquela que nasce com essa obra sobre a compreensão desse tempo. Se chegou à corte o livro de Marco Polo, se os ecos de Veneza e Génova fizeram germinar projetos e ideias, se os mapas de Fra Mauro desafiaram o engenho, se o franciscanismo mudou a relação com a natureza, abandonando os medos e tornando a irmã natureza um destino desejado por Deus — a verdade é que a viagem entrou na índole da gente portuguesa.

Ramalho Ortigão (1836-1915) no seu pequeno livro de 1876 sobre "As Praias de Portugal", delicioso testemunho sobre a moderna conceção de viagem e de movimento (eufemisticamente designado por «"tourisme"»), lembra com ênfase: «Para os Portugueses, o Mar tem atrativos especiais. Para nós ele é o caminho das conquistas, dos descobrimentos, da poesia, da inspiração artística da glória nacional.» Hoje, quase sorrimos porque sabemos que o Mar é isso e muito mais, envolvendo outros complexos desafios. No entanto, compreendemos o sentido da expressão de Ramalho. Fala-nos da nossa bela arquitetura manuelina, das capelas imperfeitas na Batalha e dos Jerónimos, dos ornatos de cunho marítimo, do espírito de marinheiros. Recorda-nos "Os Lusíadas"como um poema marítimo e refere «a mais extraordinária obra que em Portugal se tem escrito em prosa», a "História Trágico-Marítima":«nunca o talento dramático produziu rasgos mais comoventes, efeitos mais profundamente tocantes, nunca a tragédia achou notas mais sentidamente elegíacas; nunca a arte descritiva tornou mais palpitante e viva a ação narrada; nunca, finalmente, a ciência da linguagem e o poder do estilo acharam para um assunto formas mais adequadas, toques mais profundos, simplicidade mais real, mais pitoresca, mais sugestiva, mas completamente e mais cabalmente artística.»

A nossa identidade faz-se, assim, da relação com o Mar, como símbolo de um futuro desconhecido. E se o escritor de oitocentos invoca a épica lembrança do naufrágio pungente de Sepúlveda, não esquece o romanceiro popular da «Nau Catrineta» e a sua história de pasmar, em que o demónio deseja comprar a alma do capitão, mas este apenas responde, segundo a melhor genealogia marinha: «A minha alma é só de Deus, / E o meu corpo é do mar.» Deste modo, a tradição do nosso romanceiro faz-se de um constante peregrinar, cheio de desafios e provações, de alegrias e tragédias, que leva Camões na célebre Canção vii a dizer por antonomásia: «Aqui nesta remota, áspera e dura / parte do mundo, quis que a vida breve / também de si deixasse um breve espaço, / por que ficasse a vida / pelo mundo em pedaços repartida.» E, ao lermos Fernão Mendes Pinto ou Diogo do Couto, facilmente entendemos como a viagem é matéria-prima de vida e de literatura, de existência e de pensamento. A viagem torna-se, assim, consequência e continuidade da confluência de diversos povos e influências, num extraordinário cadinho de diferenças. A hospitalidade tem consequência no desejo de encontro do diferente, de outros lugares e de outras gentes. O fascínio da viagem ganha, assim, força e sentido.

E se procuramos esses sinais de sermos diferentes, eis que, depois da multiplicação de funções, minuciosamente descrita, Padre António Vieira nos vem conceder uma chave, que permite entender como a viagem se inicia no começar, e aí ganha alento, prosseguindo na consumação da partida e do encontro, sempre rodeado de mistério, de perguntas e de surpresas. «Nascer pequeno e morrer grande, é chegar a ser homem. Por isso nos deu Deus tão pouca terra para nascimento, e tantas para a sepultura. Para nascer, pouca terra, para morrer toda a terra. Para nascer Portugal, para morrer o mundo» ("Sermão de Santo António dos Portugueses em Roma", 1670). Eis por que razão a noção de identidade se torna aberta, heterogénea e disponível. O viajar torna o viajante cosmopolita, torna-o mais desperto e atento, mesmo quando vamos ao encontro do país próximo, como de terra estranha...

A estrutura fundamental deste livro assenta no relato de parte das viagens em que participei no ciclo «Os Portugueses ao Encontro da Sua História» do Centro Nacional de Cultura, concebidas por Helena Vaz da Silva. Sem considerar as jornadas de que dei conta em "Portugal — Identidade e Diferença"na África Ocidental e nos passos brasileiros do Padre António Vieira, aqui se dá conta das peregrinações que tiveram lugar entre 2006 e 2013. Esse é o fio de Ariadne que aqui se segue — ainda que tenha acrescentado outros relatos ou impressões de viagens mais rápidas no Mediterrâneo Oriental, na Europa oriental, na Galiza, no México, em Cabo Verde e S. Tomé, uma vez que contêm impressões tantas vezes complementares das que constam das peregrinações mais longas. Por fim, numa segunda parte da obra, juntei pequenas reflexões ou ensaios sobre Portugal e as nossas gentes, onde encontramos próximo de nós os sinais que vamos descobrindo um pouco por toda a parte, já que esta procura dos portugueses mundo fora tem sempre como base e eixo de gravidade as nossas características de povo em busca de terras estranhas e de aventura incerta. De Coimbra ao Algarve, do Portugal de Torga ou de Saramago às Ilhas Encantadas açorianas, das viagens de antanho de Garrett ou de Teixeira Gomes, de Ruben A. e de Eduardo Lourenço até à inesperada figura de Oliveira da Figueira, inventada na banda desenhada pelo célebre Hergé. No fundo, quando partimos até ao Japão ou ao Pacífico, até ao Brasil ou ao Golfo Pérsico levamos sempre Portugal como referência, Finisterra onde todos se encontram e que abre caminho à hospitalidade e à curiosidade.

É um pouco na senda de Fernão Mendes Pinto que estas viagens se realizam e se tornam mágicas. E aqui a magia não é figura de estilo, uma vez que nunca esquecerei os nossos companheiros de viagem enfeitiçados em Diamantina, no coração de Minas Gerais, a dizerem que desejariam ali ficar, e que ali mesmo era o Portugal puro que encontravam. Mas como não há lugares puros, temos de considerar que só um sentido estranhamente mágico poderia ter essa influência... E essa magia acontece também porque invariavelmente viajamos com livros nas mãos, lendo e relendo as viagens que outros fizeram e que nós desejamos refazer. Vitorino Nemésio conduziu-nos no Brasil, Camões levou-nos até às Molucas, Camilo Pessanha pegou nas nossas mãos em Macau, e a lista é interminável — Fernão Lopes, Gil Vicente, Diogo do Couto, D. João de Castro, Padre António Vieira, Francisco Manuel de Melo, Bocage, Marquesa de Alorna, Garrett e Herculano, Antero, Eça de Queiroz, Pascoaes, António Sérgio, Fernando Pessoa, Almada Negreiros, Fernando Amado, Ruy Cinatti, Sophia, Ruy Belo, António Ramos Rosa, Saramago, Eduardo Lourenço... Alguém lembrava Todo o Mundo e Ninguém de mestre Gil e dizia que Almada Negreiros os representou gémeos na entrada da Faculdade de Letras de Lisboa, não por acaso, uma vez que nesse "Auto da Lusitânia"eles nos representam a todos, trocando permanentemente de figuras e de qualidades...

E Fernão Mendes diz-nos, com sisudez e atualidade: «E que tudo isto sirva de exemplo aos homens, para que, por um lado, os trabalhos da vida não lhes tirem o ânimo de fazer o que devem, pois não há nenhuns por maiores que sejam que não suporte a vida humana afundada pelo favor divino, e por outro lado, que me ajudem a dar graças ao Senhor omnipotente por usar comigo da sua infinita misericórdia, apesar de todos os meus pecados.» O criador da moderna literatura romanesca e o precursor da escrita pícara que Cervantes celebrizaria descreve-nos uma multidão de personagens que, ainda hoje, encontramos pelo mundo. De facto, não houve um só lugar no mundo a que fossemos em busca do Portugal histórico onde não tenhamos encontrado um português de carne e osso com o entusiasmo e a saudade como programa de vida.

Em 2006 fomos de Bombaim, hoje designada por Mumbai, mas sempre a fazer lembrar o dote de Catarina de Bragança, até ao Kerala e a Cochim, passando por Goa, num momento extraordinário em que celebrámos com hindus, muçulmanos e cristãos a memória de S. Francisco Xavier. Almeida Faria deu-nos "O Murmúrio do Mundo"com ilustrações de Bárbara Assis Pacheco (Tinta da China, 2012) sobre esta experiência. Em 2007 tivemos uma imersão total no mundo das reduções jesuíticas do velho Paraguai, compreendendo "in loco"esse diálogo único entre as Missões e a audácia dos Bandeirantes. Só no terreno, caminhando no meio da floresta, visitando as reduções, lendo as fantásticas "Cartas Ânuas"ou recolhendo o testemunho dos bandeirantes, entre contradições e complementaridades pudemos perceber como foi possível romper com a fronteira do meridiano de Tordesilhas, porque o Rei de Portugal era o mesmo de Espanha, apesar de as Cortes de Tomar terem expressamente salvaguardado a vigência do tratado divisor do mundo... E na Colónia de Sacramento ou em S. Miguel das Missões pudemos entender a importância do Tratado de Madrid de 1750 e as dificuldades práticas da sua aplicação... Miguel Real, com ilustração de Graça Morais, escreveu sobre a viagem "As Missões"(Quidnovi, 2009).

Em 2008, para surpresa de muitos fomos à Santa Rússia, partindo da Polónia, e encontrámos muitos portugueses, a começar em Damião de Góis, a continuar em António Ribeiro Sanches, passando pelo Prefeito de S. Petersburgo António Vieira e por Luísa Todi, cantora favorita de Catarina, a Grande. E ninguém teve dúvidas de que mesmo nos confins da Europa, os portugueses estiveram, desde o tempo da velha Hansa. Paula Moura Pinheiro escreveu sobre o périplo "Viagem de Regresso — Na Rota dos Portugueses em Cracóvia, Moscovo, Sampetersburgo e Novgorod"com fotografias de António Júlio Duarte (Clube do Livro, 2010). Em 2009 seguimos as passadas de Afonso de Albuquerque, bem nosso conhecido em Goa, no Golfo Pérsico ninguém teve dúvidas em ver as raízes portuguesas de Mascate, e a extraordinária hospitalidade do Sultão do Omã, até viajarmos às proximidades de Ormuz, lugar de entrada da Rota da Seda e ponto fundamental da presença portuguesa nestas paragens. E se Albuquerque foi nosso homenageado, também lembrámos em Aqaba Lawrence da Arábia, conhecedor da gesta portuguesa aqui desenvolvida. Leonor Xavier, com desenhos de João Queiroz, escreveu "Uma Viagem das Arábias, na Rota dos Portugueses em Omã, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Jordânia e Egipto"(Clube do Autor, 2011). Em 2010, o Japão acolheu-nos principescamente, e a arte José de Guimarães pôde revelar-se como fiel a uma amizade muito antiga entre os nossos dois povos, mais forte do que todas as vicissitudes da história. José Tolentino Mendonça escreveu "A Papoila e o Monge"(Assírio e Alvim, 2013). E se uma espingarda pode parecer um símbolo ameaçador, a verdade é que neste caso é um símbolo que ao longo dos tempos se torna de paz e de encontro de culturas diferentes, que se entendem...

No ano de 2011, seguindo este fio do tempo, que corresponde na prática a diversas voltas ao mundo, tornando Phileas Fogg um pacato aprendiz, fomos a Malaca e seguimos por Singapura, pela Indonésia até às Molucas, culminando em Java, passando pelas Celebes, e em especial por Timor e pelas Flores, em experiências inolvidáveis. Perante o galeão "Flor de la Mar", ouvindo o papiar cristão, conversando com o Regedor de Malaca, sob os restos na porta da Fortaleza de Malaca, «a Famosa», partilhando as orações em português na ilha das Flores, percorrendo as ilhas das Especiarias pudemos sentir a complexidade e a extensão de um velho império, onde houve glórias e fumos, encontros e desencontros... Roberto Carneiro e Soraya Vasconcelos têm já para publicação o "Diário de Viagem". Em 2012, reconstituímos a viagem de Vitorino Nemésio em Minas Gerais e fomos até ao Rio de Janeiro, numa extraordinária recordação do barroco brasileiro como arte que chega aos nossos dias e faz parte da história e da modernidade. Carlos Drummond de Andrade acolheu-nos em espírito, como Tomás António Gonzaga e João Guimarães Rosa. E Óscar Niemeyer levou-nos até Congonhas para percebermos bem que a arte é intemporal e que o génio atravessa as gerações... O cartunista Nuno Saraiva prepara o itinerário ilustrado do percurso. E em 2013, celebrámos no ancestral Império do Meio uma amizade antiga entre civilizações ancestrais. No Observatório de Pequim fizemos do diálogo da ciência e da sabedoria um sinal de encontro de culturas. Só os povos antigos podem de facto entender a força das sementes de futuro. É para diante que a cooperação se constrói e frutifica. E quando em Macau, na gruta de Camões, lembrámos o autor de "Os Lusíadas"com palavras sábias de Camilo Pessanha, fizemo-lo num encontro de poetas, uma vez que é pela arte que o entendimento se reforça.

Eis o caminho, de múltiplos encontros. Na história portuguesa, temos vários símbolos da viagem, desde D. Pedro das Sete Partidas aos novos Argonautas, os Lusíadas, que foram à Índia e acharam os múltiplos caminhos do mundo... Recordamos a viagem iniciática para Ítaca de Ulisses. Antero disse: «E enquanto eu na varanda de marfim / Me encosto, absorto n’um cismar sem fim, / Tu, meu amor, divagas ao luar...» É toda uma cultura que aqui se encontra — de razão e lirismo, de vontade e de sentimento... E se Sophia diz que vivemos «de pouco pão e de luar» é porque a viagem nos anima, para que possamos combater a mediocridade e a indiferença! Almada Negreiros ensina-nos: «Nós não somos do século de inventar as palavras. As palavras já foram inventadas. Nós somos do século de inventar outra vez as palavras que já foram inventadas.» Viajar é inventar de novo!

 

Publicado em 19.11.2014 | Atualizado em 22.04.2023

 

Título: Na senda de Fernão Mendes - Percursos portugueses no mundo
Autor: Guilherme d'Oliveira Martins
Editora: Gradiva
Páginas: 292
Preço: 13,05 €
ISBN: 978-989-616-598-7

 

 
Imagem Capa | D.R.
No fundo, quando partimos até ao Japão ou ao Pacífico, até ao Brasil ou ao Golfo Pérsico levamos sempre Portugal como referência, Finisterra onde todos se encontram e que abre caminho à hospitalidade e à curiosidade
Não houve um só lugar no mundo a que fossemos em busca do Portugal histórico onde não tenhamos encontrado um português de carne e osso com o entusiasmo e a saudade como programa de vida
Ninguém teve dúvidas de que mesmo nos confins da Europa, os portugueses estiveram, desde o tempo da velha Hansa
Eis o caminho, de múltiplos encontros. Na história portuguesa, temos vários símbolos da viagem, desde D. Pedro das Sete Partidas aos novos Argonautas, os Lusíadas, que foram à Índia e acharam os múltiplos caminhos do mundo...
Em 2007 tivemos uma imersão total no mundo das reduções jesuíticas do velho Paraguai, compreendendo "in loco"esse diálogo único entre as Missões e a audácia dos Bandeirantes
No ano de 2011 fomos a Malaca e seguimos por Singapura, pela Indonésia até às Molucas, culminando em Java, passando pelas Celebes, e em especial por Timor e pelas Flores, em experiências inolvidáveis. Perante o galeão "Flor de la Mar", ouvindo o papiar cristão
E se Sophia diz que vivemos «de pouco pão e de luar» é porque a viagem nos anima, para que possamos combater a mediocridade e a indiferença
Almada Negreiros ensina-nos: «Nós não somos do século de inventar as palavras. As palavras já foram inventadas. Nós somos do século de inventar outra vez as palavras que já foram inventadas.» Viajar é inventar de novo!
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