Exposição
O Exótico nunca está em casa? A China na faiança e no azulejo portugueses
Em 1513, há 500 anos, Jorge Álvares tornava-se o primeiro português a pisar a China. Desembarcou no sul e com ele outros mercadores. O comércio que então se estabeleceu trouxe até à Europa a porcelana Chinesa, a seda e os chás. Portugal tornou-se assim na porta de entrada de um mundo exótico.
É uma parte desse meio milénio de trocas de influências entre Ocidente e Oriente que é agora revelada na nova exposição "'O Exótico nunca está em casa?' A China na faiança e no azulejo portugueses (séculos XVII-XVIII)", do Museu Nacional do Azulejo.
O termo “exótico”, que na origem significa algo que vem de fora, «está associado, num primeiro momento, à capacidade de nos deixarmos maravilhar e fascinar por outra realidade, e só existe quando é descoberto», explica a diretora do museu, Maria Antónia Pinto de Matos.
A mostra, comissariada por Alexandra Curvelo, reúne 75 peças de azulejaria, faiança, porcelana chinesa, mobiliário, pintura e têxteis provenientes do Museu do Azulejo e de outras instituições, como os museu nacionais de Arte Antiga (Lisboa) e Machado de Castro (Coimbra), bem como de coleções privadas.
A exposição, patente até 29 de junho de 2014 no Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa, pode ser visitada de terça-feira a domingo, das 10h às 18h00.
Estas e outras propostas foram sugeridas no mais recente programa “Ensaio geral”, da jornalista Maria João Costa, que a Renascença transmite às sextas-feiras às 23h30, e que pode ser ouvido na íntegra a qualquer hora na Internet.
Maria João Costa | Com SNPC
In Renascença
30.12.13