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Padre Ivan Rupnik distinguido com Prémio Comunicação e Cultura

Imagem Logótipo do Jubileu da Misericórdia (det.) | D.R.

Padre Ivan Rupnik distinguido com Prémio Comunicação e Cultura

O padre esloveno Marko Ivan Rupnik, autor do grande painel no interior da basílica da Santíssima Trindade, em Fátima, e dos ícones dos beatos Francisca e Jacinta encomendados pelo santuário da Cova da Iria, foi distinguido com a edição de 2016 do Prémio Comunicação e Cultura.

O galardão foi atribuído esta segunda-feira, em Roma, na igreja de Santa Maria in Montesanto, a “igreja dos artistas”, pela Associação Paulinas Comunicação e Cultura Onlus, no âmbito de um encontro integrado nas celebrações do Jubileu da Misericórdia para as comunicações sociais.

O prémio foi concedido ao teólogo jesuíta, autor do logótipo do Ano da Misericórdia, «por ter sabido renovar a tradição da arte sacra, fazendo falar a pedra e a cor, o Ocidente e o Oriente», refere a declaração do júri, que realça a convicção de que «o bem, para o ser verdadeiramente, tem necessidade de se manifestar como beleza».

«Depois de me ter sido pedido para o realizar [logótipo], recordei a imagem do papa Francisco com uma ovelha às costas. E portanto a escolha foi fácil. É um símbolo que recorda o episódio do pastor que vai procurar a ovelha perdida porque quer as cem consigo», explicou o sacerdote ao falar da conceção da insígnia do Jubileu.

«Trata-se de uma imagem que mostra o sentido da misericórdia, que é uma dimensão de Deus que cobre a distância entre o Deus vivo e o homem morto. Na comunicação manifesta-se precisamente através da escuta. Quanto mais uma pessoa aprende a escutar, mais aprende a comunicar», frisou.

Para Ivan Rupnik, «a arte verdadeira é sempre expressão de uma vida», e por isso «se uma arte é expressão do indivíduo, faz admirar o indivíduo, mas não o abraça».

O religioso reiterou a sua perspetiva com uma afirmação do padre italo-germânico Romano Guardini (1885-1968): «A obra de arte é um espaço de encontro, se eu vou até ela com abertura, abraçarei qualquer um».

Para o jornalista italiano Andrea Tornielli, um dos oradores no encontro, é fundamental «descer-se do pedestal do próprio eu, do próprio preconceito, e ter em conta que se pode ferir muito com a palavra».

Imaginar, «diante dos olhos», não só a pessoa que é objeto de notícia, mas também aquela a quem se comunica, «favorece um modo de comunicação, uma linguagem, uma atitude que é sempre respeitadora da dignidade da pessoa».

A Igreja católica assinala o Jubileu da Misericórdia entre 8 de dezembro de 2015 e 20 de novembro de 2016.

 

Rádio Vaticano, agência SIR, RomaSette
Redação: Rui Jorge Martins
Publicado em 24.05.2016 | Atualizado em 20.04.2023

 

 
Imagem Logótipo do Jubileu da Misericórdia (det.) | D.R.
Imaginar, «diante dos olhos», não só a pessoa que é objeto de notícia, mas também aquela a quem se comunica, «favorece um modo de comunicação, uma linguagem, uma atitude que é sempre respeitadora da dignidade da pessoa»
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