

O P. Lino Maia vai receber o Prémio Fé e Liberdade, atribuído pelo Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, em cerimónia marcada para 23 de junho, no âmbito do "Estoril Political Forum 2015".
Nascido há 67 anos em Vila do Conde, Lino da Silva Maia foi ordenado padre a 8 de julho de 1973, desempenhando, na diocese do Porto, as funções de responsável pela paróquia de Aldoar, na Cidade Invicta, e assistente eclesiástico da Obra Diocesana de Promoção Social.
Em 2012 foi reeleito presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), a principal organização representativa das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) em Portugal.
Condecorado a 29 de abril pelo presidente da República com o grau de grande-oficial, Lino Maia assume a coordenação da instituição que agrega cerca de 2600 entidades, a maioria de génese católica, as quais empregam 100 mil funcionários e servem 500 mil utentes.
A distinção homenageia personalidades que, de acordo com o Instituto de Estudos Políticos, dão testemunho, na sociedade portuguesa e em diferentes áreas de intervenção, de fé e liberdade.
O ato de entrega do prémio realiza-se no Hotel Palácio, Estoril, onde decorre o fórum político, das 19h00 às 20h00, tendo como moderador Alejandro Chafuen, presidente da Atlas Network, rede sediada em Washington (EUA) que se propõe fortalecer a liberdade a nível mundial.
O P. Lino Maia vai ser apresentado por Mário Pinto, já distinguido com o Prémio Fé e Liberdade, estando por confirmar a presença, enquanto anfitrião, do P. José Tolentino Mendonça, vice-reitor da Universidade Católica.
O "Estoril Political Forum", 23.º encontro internacional sobre estudos políticos, agendado para 22 a 24 de junho, é dedicado ao 800 anos da Magna Carta, assinada a 15 de junho de 1215, perto de Londres, pelo rei João de Inglaterra.
O documento é considerado um marco crucial no estabelecimento de princípios reguladores da aplicação do poder por parte da autoridade política e da salvaguarda das liberdades individuais, tendo inspirado a Declaração Universal dos Direitos do Homem, além de movimentos que reclamaram do poder civil a extensão dos seus direitos.
O programa do encontro conta com as intervenções de mais de uma centena de personalidades, entre as quais Guilherme d'Oliveira Martins, João Carlos Espada, Alexandre Soares dos Santos, Jaime Gama, Nuno Severiano Teixeira, Eduardo Marçal Grilo, Rui Ramos, Manuel Braga da Cruz, Miguel Monjardino e Adriano Moreira.
Rui Jorge Martins