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6.ª Jornada da Pastoral da Cultura

Igualdade exige educação diferenciada

“Eu desconfiava: / todas as histórias em quadrinho são iguais. / Todos os filmes norte-americanos são iguais. / Todos os filmes de todos os países são iguais. / Todos os best-sellers são iguais / Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol são iguais. / Todos os partidos políticos são iguais. / Todas as mulheres que andam na moda / são iguais. / Todos os sonetos, gazéis, virelais, sextinas e rondós são iguais / e todos, todos os poemas em verso livre são enfadonhamente iguais. //

Todas as guerras do mundo são iguais. / Todas as fomes são iguais. / Todos os amores, iguais iguais iguais. / Iguais todos os rompimentos. / A morte é igualíssima. / Todas as criações da natureza são iguais. / Todas as ações, cruéis, piedosas ou indiferentes, são iguais. / Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem, bicho ou coisa. // Ninguém é igual a ninguém. / Todo o ser humano é um estranho / ímpar.”

O poema “Igual-Desigual”, de Carlos Drummond de Andrade, pautou a intervenção do cientista Carlos Fiolhais na 6.ª Jornada da Pastoral da Cultura, realizada a 25 de junho, em Fátima.

O diretor da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra começou por citar o P. António Vieira e terminou com a defesa de uma educação e ciência para todos, mas que saiba adaptar-se às necessidades de cada estudante.

 

 

 

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© SNPC | 29.06.10

Carlos Fiolhais
António Monteiro / SNPC

 

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