Universidade Católica, Renascença e Agência Ecclesia assinalam primeiro ano do papa Francisco
Quatro personalidades das áreas da psicologia, apoio aos refugiados, economia e música vão analisar o mesmo número de frases emblemáticas proferidas pelo papa Francisco no primeiro ano do seu pontificado.
A iniciativa integra o programa da conferência "Francisco: um papa do fim do mundo" que a Renascença, a Agência Ecclesia e a Universidade Católica Portuguesa organizam esta terça-feira, 11 de março, em Lisboa.
«Ir às periferias», pelo Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres (depoimento em vídeo), «Esta economia mata», pelo presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, Alfredo Bruto da Costa, «Peço que se rebelem», pelo cantautor Manuel Fúria, e «Com licença, desculpa, obrigado», pela psicóloga Margarida Neto, constituem as frases e respetivos comentadores.
A sessão começa antes deste painel, às 15h00, com a conferência "O pontificado do papa Francisco", proferida por Adriano Moreira, distinguido em 2009 com o Prémio Árvore da Vida - Padre Manuel Antunes, atribuído pelo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura em nome da Igreja católica em Portugal.
A intervenção, que será seguida do vídeo "Temas de um ano de pontificado", é comentada e moderada por João Aguiar Campos, presidente do Conselho de Gerência do grupo r/com e diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja.
Pelas 17h00 realiza-se o painel "Como o Vaticano se tornou próximo", com comunicações de dois jornalistas especialistas em assuntos do Vaticano (vaticanistas), Aura Miguel (Renascença) e Octávio Carmo (chefe de redação da Agência Ecclesia), bem como do jornalista e comentador Henrique Monteiro, e do poeta Pedro Mexia.
O encontro, que visa «analisar gestos e mensagens do papa Francisco», decorre na Universidade Católica (edifício da Biblioteca, Sala de Exposições, 2.º andar), terminando pelas 18h00.
O papa Francisco foi eleito a 13 de março de 2013, depois da renúncia de Bento XVI, que teve efeito a 28 de fevereiro.
Rui Jorge Martins
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06.03.14