

A Universidade Católica Portuguesa abre a 2 de fevereiro uma pós-graduação que tem como um dos objetivos proporcionar conhecimentos em «processos de vulnerabilidade social, intervenção capacitadora e abordagens em práticas artísticas em geral e artes performativas em particular para a inclusão social».
O curso, que decorre em Lisboa até Junho, visa também proporcionar aos formandos «um amplo e aprofundado conhecimento de experiências nacionais e internacionais no âmbito em práticas artísticas em geral e artes performativas», refere a página da Universidade.
«Desenvolver competências para o desenho, desenvolvimento e administração de projetos de intervenção social pela arte como abordagem de enorme potencial em processo de inclusão e desenvolvimento social de grupos e comunidades» constitui o terceiro propósito da formação.
A Faculdade de Ciências Humanas salienta que «é cada vez mais reconhecido o papel que as artes desempenham nos processos de inclusão social de grupos socialmente desfavorecidos ou apresentando problemas de inclusão social».
Esta dinâmica tem inspirado a multiplicação de projetos «no âmbito da educação e expressão musical, quer no âmbito de muitas outras artes performativas e práticas artísticas como um vetor de desenvolvimento comunitário e construção de trajetórias capacitadoras e inclusivas».
O teatro, a dança, a expressão plástica «e muitas outras artes performativas e artísticas, quer nos domínios da intervenção com crianças, quer em áreas de trabalho com população com problemas de saúde mental, portadoras de deficiência, reclusos e população sem-abrigo, são outros exemplos da relevância» da relação entre arte e inclusão.
“Percursos de Práticas Artísticas para Inclusão Social”, “Desenho, Administração e Gestão de Projetos de Práticas Artísticas para a Inclusão Social” e “Workshops de Práticas Artísticas e Inclusão Social”, que incluem “Técnicas de Teatro e Trabalho em Grupo”, são algumas das disciplinas do plano curricular.
A Orquestra Geração e o projeto PARTIS da Fundação Calouste Gulbenkian têm procurado «não só estimular, mas dar visibilidade a estas iniciativas», assinala a Católica, que recorda obra “Arte e comunidade”, de Hugo Cruz (Fundação Gulbenkian, 2015), «extraordinário portefólio da riqueza e diversidade dos projetos» em Portugal e no mundo.
As sessões realizam-se às sextas-feiras (18h30-21h30) e sábados (9h30-13h00). As candidaturas devem ser apresentadas até 26 de janeiro.