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Memória e perspetiva

Congresso internacional e seminário analisam implicações do Concílio de Trento na Igreja Católica

O Concílio de Trento, que em 2013 completa 450 anos do seu encerramento, vai ser objeto de reflexão de um colóquio internacional que decorre de 6 a 8 de novembro em Braga, bem como de um seminário em oito sessões organizado pelo Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa.

«Pela época em que ocorreu e pela importância das transformações sociopolíticas, institucionais e culturais que o motivaram e que, depois, promoveu, o Concílio de Trento ocupa uma posição de charneira com grande significado na longa viragem do mundo antigo e medieval para o moderno», refere o texto de apresentação do congresso internacional.

Realizado em três fases entre 1545 e 1563, maioritariamente em Trento, atual Itália, o concílio «ficou famoso por ter impulsionado a chamada Contra-Reforma católica, em reação à chamada reforma protestante».

«O protestantismo, simbolizado no gesto de Lutero que enunciou por escrito e afixou, a 31 de Outubro do ano de 1517 na porta da catedral de Wittenberg, as 95 teses de crítica e condenação relativamente à situação da Igreja naquele tempo, agudizou o sentimento de necessidade de reforma que, dentro da própria Igreja Católica, muitos homens e mulheres de fé já reclamavam, perante o afrouxamento da exigência de vida cristã nas sociedades do tempo do Renascimento».

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O congresso, a ter lugar na Colunata de Eventos do Bom Jesus, centra-se no «significado de Trento no horizonte histórico e cultural português», nomeadamente «nas reformas eclesiásticas e pastorais, as espiritualidades e vivências cristãs», bem como no «reflexo na cultura e na atividade missionária».

«Dar-se-á o merecido destaque à análise do grau de participação no concílio por parte de bispos e teólogos portugueses, onde se destacaram, entre outros, Frei Bartolomeu dos Mártires, Frei Jerónimo de Azambuja, Frei Luís de Soto Maior e João Pais.»

ImagemPaulo III (Ticiano)

A Comissão de Honra inclui o presidente da República, cardeal-patriarca de Lisboa, arcebispo de Braga, núncio apostólico em Portugal, reitores das universidades Católica, de Lisboa, do Porto e do Minho, bem como pelos presidentes das fundações Calouste Gulbenkian e Champalimaud.

Por seu lado a Comissão Científica é composta por quase 50 investigadores de universidades de Portugal, Brasil, Itália, França, Suíça, Israel e México. As inscrições devem ser feitas no site do congresso.

A partir de 19 março o Centro de Estudos de História Religiosa organiza um seminário em oito sessões sobre Trento. Os encontros, que se realizam das 17h00 às 19h30 na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa, seguem o programa abaixo indicado.

Programa

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© SNPC | 06.01.13

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