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Jornada de Liturgia, Arte e Arquitetura debate “Património Moderno da Igreja”

Jornada de Liturgia, Arte e Arquitetura debate “Património Moderno da Igreja”

Imagem Cartaz (det.) | D.R.

A 3.ª Jornada de Liturgia, Arte e Arquitetura, que decorre a 14 de outubro, na igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa, vai ser dedicada ao tema “Património Moderno da Igreja”.

O programa prevê a projeção da curta-metragem “Sagrado” (2014), com argumento e realização de Nuno Grande, centrada na premiada igreja onde decorre a iniciativa e marco do Movimento de Renovação da Arte Religiosa.

O filme inclui entrevistas realizadas no interior da igreja com os seus arquitetos, Nuno Teotónio Pereira e Nuno Portas, e conta com uma peça musical composta propositadamente por José Valente, intitulada "O Renascimento do Sagrado".

A obra «explora a espacialidade interior e exterior» da igreja, «numa espécie de “travelling” contínuo, filmado, quase sempre, em “steadicam” -, evidenciando a sucessão de níveis que conformam o seu conjunto arquitetónico e urbano», lê-se na sinopse do filme.

«Do mesmo modo que reconhece o valor histórico e o mérito cultural» do património cultural que lhe foi entregue e pelo qual deve ser responsabilizada, a Igreja deve reconhecer «que lhe compete ter igual apreço e cuidado pelo património das coisas novas que, com igual mérito, irá criando e disponibilizando ao uso de todos», refere o texto de introdução à jornada.

Constitui um «pressuposto» que a Igreja se exprime «por linguagem do seu tempo e para o seu tempo», pelo que «terá de se esforçar por saber ler os sinais do tempo», sublinha a nota.

O encontro inicia-se às 10h00 com o pároco da igreja do Sagrado Coração de Jesus, Cón. António Janela, e 15 minutos depois abre o painel “Contextos”, moderado pelo diretor do Centro de Estudos de História Religiosa, da Universidade Católica, Paulo Fontes.

“Conceito de Património e sua evolução” (Maria Calado, historiadora, presidente do Centro Nacional de Cultura) e “Igrejas do século XX: classificadas e classificáveis. Balanço comentado” (José Manuel Fernandes, arquiteto, FAUL) são as duas primeiras intervenções.

A seguir ao intervalo debate-se a “Responsabilidade pastoral e cultural da Igreja enquanto fiel depositária” (P. António Pedro Boto de Oliveira, Centro Cultural do Patriarcado de Lisboa) e “Intervenção no património: respeito e inovação” (José Aguiar, arquiteto, FAUL).

Pelas 15h00 inicia-se o segundo painel, “Formas”, moderado por João Paulo Martins, arquiteto e professor da FAUL, com casos de estudo: “Património classificado: Igrejas de Moscavide e do Bairro da Tabaqueira (Rio de Mouro)” (João Alves da Cunha, arquiteto, historiador e membro do Grupo de Arquitetura do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura) e “Património qualificado: Igrejas da Boavista (Porto) e de Negrelos (Santo Tirso)” (João Luís Marques, arquiteto, FAUP).

A mesa redonda continua com “Património ameaçado: Mosteiro de Sassoeiros (Cascais) e Igreja dos Olivais Sul (Lisboa)” (Hugo Casanova, estudante de arquitetura, ISCTE-IUL) e “Património moderno: documentação e conservação. O caso da Igreja do Sagrado Coração de Jesus” (Ana Tostões, arquiteta, presidente do Docomomo Internacional).

O filme “Sagrado” será exibido a partir das 18h00. Após a projeção, às 18h30, o presidente da Ordem dos Arquitetos, José Manuel Pedreirinho, e o realizador Nuno Grande conversam com o público. O encerramento está agendado para as 19h00, com José Manuel Pedreirinho.

O custo da inscrição é idêntico ao do ano passado: 10 euros (5 euros para estudantes).









 

SNPC
Publicado em 10.10.2023

 

 

 
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