Maria Leonor Beleza, Presidente da Fundação Champalimaud e antiga Ministra da Saúde, vai receber a 24 de outubro, em Lisboa, o Prémio de Cultura Árvore da Vida – Padre Manuel Antunes, atribuído pelo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, organismo da Igreja Católica integrado na Comissão Episcopal Portuguesa.
O Júri que escolheu a personalidade distinguida, referente ao ano de 2023, realça a «autenticidade e o compromisso que, desde a juventude estudantil e os inícios de docência universitária» até hoje «sempre nortearam o projeto de vida de Leonor Beleza» no sentido do «humanismo cristão».
Na sua atividade política e cívica «cedo elegeu como áreas privilegiadas de vocação e convicção o conhecimento e a dignificação da Condição Feminina e a estruturação e a eficiência dos sistemas de Saúde», atuando «sobre a primazia da Educação e da consequente emancipação da consciência crítica», assinala a Ata de Justificação.
Licenciada em Direito, Maria Leonor Beleza foi «ao longo de meio século de regime democrático figura de relevo», ao liderar e integrar «organismos em sucessivas instâncias e em decisivos processos normativos e executivos», acrescenta o documento.
O texto salienta igualmente a «lúcida determinação» com que assumiu as funções de Ministra da Saúde, e, depois, a «condução inovadora e generosa da Fundação Champalimaud», a par da «ação de solidariedade social e de direção cultural no âmbito de outras instituições».
O Prémio Árvore da Vida – Padre Manuel Antunes destaca anualmente, desde 2005, a excelência de personalidades, percursos e obras que refletem o humanismo e a experiência cristã no mundo contemporâneo.
O Júri foi presidido por D. Nuno Brás da Silva Martins, Bispo do Funchal e Presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações, e teve por membros Guilherme d’Oliveira Martins, José Carlos Seabra Pereira, P. José Frazão SJ e Maria Teresa Dias Furtado.
A Cerimónia de Entrega, que se realiza no Centro Champalimaud, entre as 18h00 e as 20h00 e é aberta ao público, inicia com uma conversa entre Guilherme d’Oliveira Martins e Isabel Mota, moderada por Raquel Abecasis.
O programa prossegue com a intervenção de Maria Leonor Beleza, a leitura da Ata de Justificação, a “Laudatio”, proferida por José Carlos Seabra Pereira, a entrega do Prémio – escultura “Árvore da Vida”, concebida por Alberto Carneiro – e a palavra de encerramento, por D. Nuno Brás.
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