O que é mais importante (criar, manter, repensar) na relação da Igreja com a Cultura?
Como compositor, venho sentindo cada vez mais a urgência de dar testemunho da interdependência das três atitudes que refere [criar, manter, repensar]. Penso que nenhuma delas pode verdadeiramente existir sem as outras: é imprescindível criar para manter, manter para repensar, e repensar para criar. Ou manter para criar, e criar para repensar. Ou ainda criar para repensar, e re-pensar para manter… São múltiplos os caminhos desta aliança, que não deve, na minha opinião, ser destruída.
Este depoimento integra a edição de novembro de 2011 do "Observatório da Cultura" (n.º 16).