Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura - Logótipo
secretariado nacional da
pastoral da cultura
Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura - Logótipo
secretariado nacional da
pastoral da cultura

Papa Francisco evocou vítimas do atentado em Paris na missa da manhã

Imagem

Papa Francisco evocou vítimas do atentado em Paris na missa da manhã

As vítimas do atentado cometido ontem em Paris, dentro e fora da redação do jornal satírico “Charlie Hebdo”, foram evocadas esta manhã pelo papa Francisco na missa a que presidiu no Vaticano.

«O atentado de ontem em Paris faz-nos pensar em tanta crueldade, crueldade humana; em tanto terrorismo, seja no terrorismo isolado, seja no terrorismo de Estado. A crueldade de que o homem é capaz», afirmou o papa no início da celebração, refere a Rádio Vaticano.

«Rezemos, nesta missa, pelas vítimas desta crueldade. Tantas. E peçamos também pelas pessoas cruéis, para que o Senhor mude os seus corações», acrescentou Francisco.

Já ontem o papa tinha exprimido, através de uma declaração emitida pela Sala de Imprensa da Santa Sé, «a mais firme condenação» pelo «horrível atentado» que causou 12 mortos, entre jornalistas e polícias, e «lançou na consternação toda a sociedade francesa, perturbando profundamente todas as pessoas amantes da paz, bem para lá das fronteiras da França».

Francisco «participa na oração pelo sofrimento dos feridos e das famílias dos defuntos» e «exorta todos a oporem-se com todos os meios à difusão do ódio e de toda a forma de violência, física e moral, que destrói a vida humana, viola a dignidade das pessoas, mina radicalmente o bem fundamental da convivência pacífica entre as pessoas e os povos, não obstante as diferenças de nacionalidade, de religião e de cultura», assinala o comunicado.

Qualquer que seja a motivação, prossegue a nota do gabinete de imprensa, «a violência homicida é abominável, nunca é justificável, a vida e a dignidade de todos sejam garantidas e protegidas decididamente, toda a instigação ao ódio seja rejeitada, seja cultivado o respeito pelo outro».

O papa «exprime a sua proximidade, a sua solidariedade espiritual e o seu apoio a todos aqueles que, segundo as suas diferentes responsabilidades, continuam a empenhar-se com constância pela paz, a justiça e o direito», para «curar em profundidade as fontes e as causas do ódio», num «momento doloroso e dramático, em França e em cada lugar do mundo marcado por tensões e violências».

 

Rui Jorge Martins
Publicado em 08.01.2015 | Atualizado em 19.04.2023

 

 
Imagem
Relacionados
Destaque
Pastoral da Cultura
Vemos, ouvimos e lemos
Perspetivas
Papa Francisco
Teologia e beleza
Impressão digital
Pedras angulares
Paisagens
Umbrais
Evangelho
Vídeos