A violência exercida diariamente sobre milhões de mulheres, a nível psicológico, verbal, físico, sexual, constitui uma «covardia e uma degradação para toda a humanidade», considera o papa.
«Os testemunhos das vítimas que se atrevem a quebrar o silêncio são um grito de socorro que não podemos ignorar. Não podemos olhar para o outro lado», acentua.
Francisco pede que, em fevereiro, a oração de cada católico evoque as vítimas, «para que sejam protegidas pela sociedade, e o seu sofrimento seja considerado e escutado por todos».
A pandemia implicou maiores restrições de movimento, bem como o aumento do isolamento social e da insegurança económica, o que ampliou a vulnerabilidade das mulheres à violência na esfera privada.