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História e espiritualidade

Dezassete séculos de vida monástica (3): Martinho de Tours

No século IV, a espiritualidade monástica, nascida no Oriente, atravessa o Mar Mediterrâneo e difunde-se no Ocidente graças a uma excepcional linhagem de pregadores.

Martinho (316/317-397), um antigo oficial do exército romano nascido na actual Hungria, estabelece no ano de 361 em Ligugé, França, o primeiro mosteiro cuja criação é datável na Europa.

Venerado por ter dado metade da sua capa a um pobre, Martinho é eleito bispo de Tours em 371. Denominado “apóstolo da Gália”, opta por um estilo de vida austero e despojado que suscita grande devoção.

ImagemS. Martinho de Tours (El Greco)

Outro foco de vitalidade monástica aparece na região da Provença, igualmente em França, no século V. Ao largo de Cannes, Honorato cria uma comunidade na ilha de Lérins. Em Marselha, João Cassiano funda dois mosteiros, um para homens e outro para mulheres. Este viajante erudito é autor de obras de formação espiritual que são ainda muito lidas nos mosteiros.

Na mesma época, a província romana de África, o actual Magrebe, assiste ao desenvolvimento de comunidades de ascetas e de virgens que observam a castidade e distribuem os seus bens aos pobres.

ImagemSanto Agostinho (Botticelli)

Depois do seu baptismo em Milão pelo bispo Ambrósio, Agostinho (354-430) regressa à sua povoação natal, Tagaste – a actual Souk-Ahras, na Argélia. Aí vive como um monge na cidade. A sua casa assemelha-se a um “cenáculo de amigos” que praticam a oração perpétua, a caridade, a aprendizagem da sabedoria e a amizade espiritual.

Agostinho é eleito bispo de Hipona (hoje Annaba). Tal como a sua obra literária e teológica, que impregnou a cultura cristã, os seus preceitos de vida monástica continuam a aplicar-se em muitas comunidades ou ordens religiosas, como acontece, por exemplo, com os Dominicanos.

 

In Pèlerin
Trad.: rm
© SNPC (trad.) | 28.04.10

Foto
Abadia de São Martinho de Ligué

 

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