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Espiritualidade e cultura

Quer um bom livro de férias? Leve a Bíblia

Numa época em que os críticos literários e as livrarias aconselham leituras para as férias, o Papa sugere a Bíblia, desde as narrativas mais pequenas, como Tobias, Ester ou Rute, às “obras-primas” como Job, Qohélet ou Cântico dos Cânticos.

Em discurso que proferiu em agosto de 2011 na residência de férias de Castel Gandolfo, próximo de Roma, Bento XVI sugeriu aos os fiéis que «tenham à mão» a Sagrada Escritura «durante o período estival ou nos momentos de pausa».

O Papa convidou os cristãos a apreciar a Bíblia «de uma maneira nova», lendo «alguns dos seus livros, os menos conhecidos e também os mais notórios, como os Evangelhos».

«Muitos cristãos deixaram de ler a Bíblia e têm dela um conhecimento muito limitado e superficial», salientou o Papa, que fez votos para que uma «leitura continuada» do texto se torne um «enriquecimento cultural» e «nutriente do espírito, capaz de alimentar o conhecimento de Deus e o diálogo com Ele, a oração».

Em agosto Bento XVI pretende apontar «alguns aspetos de caráter espiritual e concreto» que lhe parecem «úteis não só para quem vive – numa parte do mundo – o período de férias estivais, mas também para todos aqueles que estão empenhados no trabalho diário».

«Não somos feitos só para trabalhar, mas também para pensar, refletir ou simplesmente seguir com a mente e com o coração» uma história na qual «em certo sentido nos ‘perdemos’ para depois nos enriquecermos», afirmou o Papa, cujas audiências gerais deste mês se enquadram nas catequeses semanais dedicadas à oração iniciadas em maio.

Alguns dos textos da «pequena 'biblioteca'» que é a Bíblia «permanecem quase desconhecidos para a maior parte das pessoas», disse Bento XVI, que recordou livros «muito breves» como Tobias, «narrativa que contém um sentido muito elevado da família e do matrimónio».

Continuando a referir-se a textos curtos do Antigo Testamento, a intervenção aludiu ao livro de Ester, «no qual a rainha hebraica, com a fé e a oração, salva o seu povo do extermínio», e ao «ainda mais breve» livro de Rute, narrativa de «uma estrangeira que conhece Deus e experimenta a sua providência».

«Estes pequenos livros podem ler-se por inteiro numa hora», frisou o Papa, que também destacou «obras-primas» de leitura exigente, como Job, que se detém sobre «o grande problema da dor inocente», e Qohélet, também conhecido como Eclesiastes, que manifesta com «desconcertante modernidade» o «sentido da vida e do mundo».

Bento XVI mencionou igualmente o Cântico dos Cânticos, «admirável poema simbólico do amor humano», tendo passado seguidamente para o Novo Testamento, conjunto de obras «mais conhecidas« e com géneros literários «menos diversificados».

O Papa salientou a «beleza» da leitura «seguida» de um dos quatro Evangelhos, bem como dos Atos dos Apóstolos ou de uma das cartas que compõem a segunda parte da Bíblia.

«Não deixeis de aproveitar os momentos de descanso para redescobrir na leitura da Bíblia um enriquecimento cultural e, sobretudo, um alimento para os vossos espíritos», afirmou Bento XVI na saudação em língua portuguesa.

 

Rui Martins
Agência Ecclesia / SNPC
© SNPC | Atualizado em 27.07.12

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