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Fé e arte

Tesouro Barroco da Foz do Douro

Já tinha lido em Dostoievski que "a beleza que salva o mundo é o amor que partilha a dor" e tinha aprendido, com os teólogos Karl Rahner, Hans Urs von Balthasar e Joseph Ratzinger, que é a Beleza quem nos salva.

Mas, ainda assim, estava longe de sentir a transformação de quem contempla as obras de arte sacra e as põe a falar, rezando diante delas como ícones do mistério divino. Talvez soubesse teoricamente, mas não me tinha apercebido da real dimensão teológica e pastoral do património artístico.

Só quando me confiaram a paróquia urbana da Foz do Douro - e nunca tinha sido pároco desde que fui ordenado em 1964 -, onde entrei a 1 de Janeiro de 2006, descobri, no seu riquíssimo e ímpar património artístico, a importância pastoral da beleza.

A preservação e a promoção do património artístico, do asseio ao restauro, a par de cuidada animação litúrgica até à singeleza dos arranjos florais, passando pela valorização dos sinais e dos símbolos, na sua estética e na sua espiritualidade, são uma excelente pedagogia pastoral.

Na Foz do Douro, temo-la ensaiado em comunidade. Registamos aqui também o inventário possível do seu património móvel e imóvel. É um modo de o salvaguardar e de o promover com proveito espiritual.

A beleza é comunicativa. As pessoas aprendem a apreciá-la com prazer e a colaborar na sua evidência que tanto esconde como revela o mistério. O património artístico é sempre novo quando lhe interpretamos as mensagens e os símbolos.

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Vivemos num mundo de símbolos e os símbolos vivem em nós. Diante da arte, ícone do divino e do invisível, valha-nos a atitude de Maria, narrada no Evangelho de S. Lucas (2, 19): "Maria, porém, guardava todos estes factos e meditava-os no seu coração”. Ou seja, como Mãe e Discípula, compunha no seu coração o divino e o humano, a revelação e a experiência. Afinal, sempre é verdade que “o essencial é invisível para os olhos, só se vê bem com o coração”, como dizia Antoine de Saint-Exupéry.

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O sublime tesouro barroco da Igreja da Foz do Douro é um bom guia estético e espiritual. Visitem-no e sairão bem mais ricos por dentro, enchendo o coração de beleza.

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Cón. Rui Osório
In Tesouro Barroco da Foz do Douro, ed. Paróquia de S.João Baptista da Foz do Douro
17.06.10

Capa

Tesouro Barroco
da Foz do Douro

Autor
Cón. Rui Osório

Editora
Paróquia de S. João Baptista da Foz do Douro

Ano
2010

Páginas
192

ISBN
978-989-201-959-8


 

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