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Cinema

Harry Potter: o princípio do fim?

É verdade! Dez anos depois de “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, a aventura do mais famoso aluno da escola de feiticeiros e seus amigos está prestes a chegar ao fim. Apaixonando multidões de miúdos e graúdos por todo o mundo, o filme chega-nos com um atrativo muito particular: o aclamado português Eduardo Serra é o diretor de fotografia.

Dividido em duas partes, “Harry Potter e os Talismãs da Morte” apresenta agora a primeira, no momento em que Voldemort e as suas hostes empreendem uma feroz perseguição aos “muggles”, com Harry Potter e seus protetores à cabeça da lista de procurados... mortos, de preferência. Além da eliminação de Harry Potter, Voldemort clama pela sua varinha mágica, com a qual conquistará poder absoluto sobre tudo e todos.

É a fase decisiva da luta do Bem contra o Mal e, nela, o Bem perdeu já um dos seus mais fiéis e acérrimos defensores: Albus Dumbledore, diretor da Escola de Feiticeiros de Hogwarts.

Fragilizados em número mas não em espírito, os amigos de Harry, de Ron ao Olho-Louco, passando por Hermione, os pais Weasley ou o enorme e fidelíssimo Hagrid, estão mais firmes do que nunca no seu dever de proteger “O Escolhido”. Para tal, todos deverão abandonar os seus e, espalhados, seguir o mais elevado chamamento do Bem, que aqui se traduz em, entre outros, ajudar a iludir os perseguidores...

Sétima sequela da mais bem sucedida produção infantojuvenil da última década, “Harry Potter e os Talismãs da Morte: Parte 1” prepara-nos para o adeus a este empolgante pastiche de referências: cultura tradicional, misturando um quê de conto popular, com talismãs de origens diversas representando talentos, virtudes e poderes, cultura literária, incluindo elementos inequívocos da literatura ocidental contemporânea - Tolkien e C. S. Lewis são os mais evidentes – e, ainda, cultura cristã.

Num episódio em que era praticamente impossível esconder o algum esgotamento do produto Potter, refletido na fragilidade dos diálogos e na ausência de elementos descritivos e densidade psicológica das personagens (e suas relações), resta uma mensagem, pelo Bem, uma emocionante sucessão de perigos e um magnífico trabalho fotográfico onde, como é seu dom e compromisso, Eduardo Serra só filma em luz natural.

O filme teve estreia mundial esta quinta-feira, 18 de novembro.

 

Margarida Ataíde
© SNPC | 19.11.10

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